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Acampamento em frente à PMM será hoje

Presidente do Sindicato avisa que enquanto não tiver uma negociação por parte da Prefeitura, com uma proposta concreta, os grevistas continuarão acampados.
Marleide Cunha, presidente do Sindiserpum, fala que greve deve ser fortificada esta semana – Foto Wilson Moreno
Marleide Cunha, presidente do Sindiserpum, fala que greve deve ser fortificada esta semana – Foto Wilson Moreno
Servidores da Saúde em greve iniciariam ontem acampamento em frente à Prefeitura Municipal de Mossoró, mas a empresa responsável por montar as tendas para o protesto falhou e os manifestantes deixaram para hoje. Ontem, alguns grevistas compareceram, mas não aguentaram o calor e foram. Ao acampar hoje, a expectativa da categoria é ficar lá durante o resto da semana, dias e noites em revezamento.  “A expectativa é ficar essa semana toda. Espero que tenha negociação. Teremos uma conversa com o comando de greve para definir as próximas atividades”, fala Marleide Cunha, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).
Marleide avisa que enquanto não tiver uma negociação por parte da Prefeitura, com uma proposta concreta, os grevistas continuarão acampados. “A Prefeitura não deu nenhum motivo para que possamos conciliar e retomar as atividades normais”, diz.
A presidente do sindicato ressalta ainda que a partir desta semana remédios deixarão de ser entregues e receitas não serão mais emitidas por alguns médicos, o que deve afetar mais ainda a população. “A Prefeitura faz de conta que não existe greve”, afirma.
A paralisação dos servidores municipais da Saúde completa um mês amanhã. Os grevistas reivindicam: Insalubridade com base de cálculo sobre o salário-base; pagamento do salário de 40h para quem atua pela Estratégia Saúde da Família (ESF); Piso nacional dos agentes comunitários de saúde e endemias; gratificação para quem trabalha em regime de plantão e reformulação da Lei de Plano de carreiras.
Mas de acordo com secretário da Transparência Pública e Relações Interinstitucionais, Luís Antônio Costa Reis, foi o Sindiserpum que as portas para negociação. Luís fala que na sexta-feira passada havia uma reunião marcada, mas o sindicato não compareceu e não justificaram o porquê da falta. Ele ressalta que de forma gradativa, está tentando sanar algumas questões administrativas, como reposição de materiais de atendimento.
O secretário ressalta que a Prefeitura não pode atender a principal reivindicação da categoria, o aumento salarial. “O que eles querem é basicamente aumento salarial, e isso a Prefeitura não pode dar. Recebemos há um mês, ofício do Tribunal de Contas do Estado impedindo de fazer mudanças. A arrecadação caiu, não tem como oferecer reajuste”, diz.
Outro ponto que impede o reajuste para a categoria é o período de campanha eleitoral. Luis Antônio explica que mesmo havendo eleição para cargos estaduais e federais, não deve haver ações individualizadas do município, para que isso pode alterar o resultado da eleição. O secretário ressalta ainda que existe uma comissão que está à disposição e conversa permanente com os vários setores, como saúde, educação, e outros. Mas segundo Luís, a categoria da saúde fechou as portas para o diálogo após iniciar a greve.

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