Reforma de Praça do Cemitério São Sebastião encobre deficiências estruturais do espaço
- Publicado em 02 de Abril de 2015
- : por Redação

Se no mercado imobiliário uma boa fachada conta muito na venda de um imóvel, a obra da fachada do Cemitério São Sebastião pode também vender uma imagem positiva do campo santo para quem não conhece tão a fundo os seus problemas.
Somando o aditivo ao projeto original, a reforma da Praça da Saudade somou o valor de R$ 488.847,53. Com quase meio milhão de reais, a Prefeitura Municipal de Mossoró realizou serviços de pinturas, colocou 15 bancos, reestruturou pisos e passeios, fez serviço de iluminação e paisagismo.
Com menos do valor investido na Praça do Cemitério, a Prefeitura de Mossoró reformou recentemente outras quatro praças no município: praça Antônio Floriano de Queiroz, no bairro Alto de São Manoel, com investimento de R$ 46.236,75; a praça Damião Germano de Queiroz, no conjunto do Inocoop do Nova Betânia, orçada em R$ 101.734,96; a praça Raimundo Rubira, no bairro Boa Vista, no total de R$ 224,5 mil; e a Praça dos Skates, localizada na avenida Rio Branco, com R$ 52.908,00 investidos.
Juntas, as quatro praças, inclusive algumas com equipamentos da terceira idade, somam o investimento R$ 425.979,71. Um valor de R$ 62.867,82 a menos que o utilizado para a obra da fachada do Cemitério São Sebastião. Enquanto isso, o Cemitério São Sebastião amarga os problemas estruturais, sem ter nenhuma previsão de reforma.
Passando a fachada do cemitério, basta andar poucos metros para identificar as inúmeras deficiências do campo santo. Passeios quebrados, túmulos em excesso que dificultam a mobilidade e impossibilitam que pessoas com dificuldades de locomoção, como idosos e cadeirantes, cheguem a alguns túmulos e covas.
Sem contar a falta de segurança do espaço, que é alvo constante de ações de vândalos, que danificam as estrutura dos túmulos e saqueiam objetos deixados pelos familiares das pessoas que descansam no campo santo.
PMM avalia situação de túmulos no cemitério
Com relação ao Cemitério São Sebastião, as secretarias de Serviços Urbanos e Meio Ambiente e Urbanismo informam que estão avaliando a situação dos túmulos do Cemitério Municipal São Sebastião. As pastas visam coibir a construção de túmulos de forma irregular obstruindo o passeio e a comercialização de terreno dentro do espaço público.
Segundo o diretor do cemitério, Silveira Neto, equipes da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) estão realizando levantamento das covas e túmulos do local, além de convocar famílias donas de túmulos irregulares para adequação. Em caso de não cumprimento das normas, multas poderão ser aplicadas àqueles que realizarem reformas nos túmulos de forma a prejudicar ainda mais a mobilidade no cemitério.
"Orientamos as pessoas que desejam reformar túmulos a nos encaminhar um plano de como a reforma será feita, acompanhado de fotos do local antes e depois das obras. Contudo, durante os finais de semana, algumas famílias realizam mudanças e acabam prejudicando ainda mais a mobilidade. Resolvemos intimar essas pessoas para uma conversa e já embargamos algumas construções", afirma o diretor.
Em relação à digitalização dos arquivos, o diretor afirma que as mais de 14.400 covas e túmulos devem ser cadastradas de forma digital quando forem realizadas reformas no cemitério, que atualmente não conta com computadores ou mesmo sala climatizada. Atualmente, a estante repleta de livros e registro e uma antiga máquina de escrever são tudo o que as equipes têm à disposição para o controle e registro de dados do local.
Segundo o diretor do cemitério, Silveira Neto, equipes da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) estão realizando levantamento das covas e túmulos do local, além de convocar famílias donas de túmulos irregulares para adequação. Em caso de não cumprimento das normas, multas poderão ser aplicadas àqueles que realizarem reformas nos túmulos de forma a prejudicar ainda mais a mobilidade no cemitério.
"Orientamos as pessoas que desejam reformar túmulos a nos encaminhar um plano de como a reforma será feita, acompanhado de fotos do local antes e depois das obras. Contudo, durante os finais de semana, algumas famílias realizam mudanças e acabam prejudicando ainda mais a mobilidade. Resolvemos intimar essas pessoas para uma conversa e já embargamos algumas construções", afirma o diretor.
Em relação à digitalização dos arquivos, o diretor afirma que as mais de 14.400 covas e túmulos devem ser cadastradas de forma digital quando forem realizadas reformas no cemitério, que atualmente não conta com computadores ou mesmo sala climatizada. Atualmente, a estante repleta de livros e registro e uma antiga máquina de escrever são tudo o que as equipes têm à disposição para o controle e registro de dados do local.
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