Article 1

Os servidores de Baraúna (600) estão acampados em frente a sede da Prefeitura Municipal cobrando que a prefeitura Luciana Oliveira, do PMDB, envie para debate e aprovação na Câmara o Plano de Cargo Carreira e Salários.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Baraúna, Lairton Viana, e a vice presidente Jailma Nogueira, estiveram no  De Fato.com para denunciar que foram vítimas de uma manobra do governo Luciana na Câmara Municipal.

"Deixaram para retiraar de pauta por ofício no último dia para não dá tempo cobrarmos o retorno", lamenta Jailma Noguiera, mostrando que estão prejudicados no município do ASG ao médico, que já deveriam receber os benefícios que julgam ter direitos.

Jailma explica que o PCCS prevê de quatro em quatro anos uma mudança de letra. "Para cada mudança desta, temos um incremento de 5% no salário. Tem servidor que está prefeitura há 24 anos e ganhando a mesma coisa", reclama Lairton Viana.

Outro benefício importante previsto no PCCS é que o servidor for graduado, tem direito a um aumento no salário de 30%, no caso de ter mestrado, aumenta mais 50% e ter doutorado aumenta mais 70%. "Quando se aposenta, vai com o salário que está recebendo", acrescenta.

Segundo Lairton Viana, tudo isto havia sido negociado e conversado com o Poder Executivo de Baraúna ao longo de 2013 e 2014. "Sabemos que Barauna tem recursos, pois se trata de um município tem empresas e a fruticultura forte", diz Lairton Viana combatendo a idéia de que a cidade não tem recursos.

Diante das cobranças, o projeto do PCCS foi enviado ao Poder Legislativo, com o compromissos dos vereadores debatem e aprovarem a proposta, que seria em seguida devolvia para sanção do do Poder Executivo. Entretanto, este idéia caminhou só até a metade.

Esta semana, no dia que o presidente da Câmara Tertulo Alves iria botar o projeto em votação, a Prefeitura Municipal enviou um ofício pedindo para retirar o projeto de pauta, o que foi feito, conforme previsto no regimento interno da casa e na Lei Orgânica do Município.

Caso tivesse sido aprovado, já entraria em vigor em 2015. Agora os servidores estão dispostos a acabar em frente a Prefeitura Municipal até sensibilizar a prefeita Luciana Oliveira a devolver o projeto para aprovação.

Outro lado