MUNDO

Com papel fundamental na divulgação da competição e na venda de produtos licenciados, as mascotes da Copa do Mundo são cuidadosamente planejadas e elaboradas, no intuito de chamar mais atenção do público para o evento.
A partir da oitava edição, em 1966, as Copas passaram a ter uma personagem para representar o torneio, baseando em aspectos do país-sede, como sua identidade nacional e elementos culturais.
A figura que representará as tradições brasileiras em 2014 será escolhida após a próxima Eurocopa, que será disputada em junho do ano que vem na Polônia e na Ucrânia. Enquanto não há uma definição oficial, surgem rumores de que o mascote será inspirado em Pelé ou no folclórico saci-pererê.

Estratégia que deu certo

Willie e Najranjito, mascotes das copas de 1966 e 1982

Willie e Naranjto são dois dos mascotes mais bem sucedidos

Já na primeira edição, a ideia de adotar mascotes fez sucesso. O leão Willie apareceu no banner oficial do mundial da Inglaterra, utilizando camisa com as cores da bandeira do Reino Unido. Willie é considerado até hoje como o mais bem sucedido personagem de todas as copas.
Escolhido para representar a grande quantidade de plantações de laranjas em algumas regiões da Espanha, Naranjito conquistou a simpatia de vários apreciadores de futebol ao redor do mundo, na edição de 1982. A mascote, que é uma espécie de personificação da fruta, fez tanto sucesso que estrelou desenhos animados na televisão local e é lembrada até hoje como um símbolo dos anos 80.
Ciao e Footix, mascotes das copas de 1990 e 1998, respectivamente, também estão entre as personagens de mais sucesso dos mundiais.

Fracasso

Goleo VI e Pille, mascotes da Copa de 2006

Mascotes do Mundial da Alemanha, em 2006, não agradaram e levaram empresa de produtos licenciados à falência

Nem sempre as mascotes das Copas do Mundo foram sinônimo de sucesso. Nas duas vezes que o México sediou a competição, em 1970 e 1986, a população do país reprovou as escolhas. O menino Juanito, em 1970, e a pimenta Pique, em 1986, foram considerados muito caricatos e disseminadores dos estereótipos mexicanos. Assim, não conseguiram muita empatia e venderam pouco.
Para a edição de 2006, o comitê alemão que organizava a Copa decidiu apostar em uma personagem diferente: um enorme leão de pelúcia, acompanhado por uma bola falante. A estratégia de abandonar as mascotes em desenho deu errado e a venda de souvenirs foi baixíssima, levando à falência a empresa que fabricava os produtos licenciados.