Em 05/12, a Diretoria Colegiada do Dnit aprovou a reconstrução com asfaltamento da BR-437, a Estrada do Cajueiro, localizada entre o Jucuri e a divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. Em fevereiro foi publicado o edital de licitação para a implantação e pavimentação da rodovia, mas em março este mesmo foi suspenso pelo próprio presidente da Comissão Permanente de Licitação. Uma boa notícia é que no último dia 8 de maio a licitação foi reaberta, com prazo para entrega de propostas até o dia 11 de junho e a previsão é que a obra seja concluída em 90 dias a partir do início das operações. É necessário agora que a governadora Rosalba Ciarlini articule-se com o governo cearense para que o trecho da BR-437 que vai da divisa do Ceará até a BR-116, na altura de Tabuleiro do Norte, também seja implementado.
Essa luta é antiga. Várias gerações de mossoroenses e cearenses lutaram por essa estrada. O sonho da construção começou a virar realidade quando o deputado Betinho Rosado aprovou sua federalização transformando esse trecho, na BR-437.
Foi a partir da promulgação dessa lei que a estrada se capacitou a receber recursos federais. Na época, Betinho Rosado destacou como Emenda de Bancada o valor total de R$ 5.000.000,00 no Orçamento Geral da União de 2004. Com esses recursos o Dnit contratou o projeto de engenharia para a estrada, mas lamentavelmente não foi feita a licitação. Hoje, essa decisão da diretoria colegiada do Dnit e a reabertura da licitação apoiadas nesses passos iniciais, transforma o sonho e a necessidade de milhares de pessoas em quase realidade. A luta é de toda bancada federal do Rio Grande do Norte. A vitória é do Rio Grande do Norte e em especial dos oestanos.
Falando sobre a estrada, o deputado Federal Betinho Rosado afirmou: “A integração do Vale do Apodi com o Vale do Jaguaribe é absolutamente natural, nós potiguares e cearenses estamos unidos por essa Chapada do Apodi. Lamentavelmente a ação dos homens ainda não havia feito a principal ligação entre os dois vales. Essa integração potencializa o crescimento e o desenvolvimento das duas regiões, abre novos espaços agrícolas na Chapada do Apodi e irmana cada vez mais o povo da nossa chapada”.