PRESO...
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Edilson Genésio já havia sido preso em 2012 fazendo o mesmo tipo de crime
Desde o dia 14 de outubro de 2013 que a Polícia Civil do Rio Grande do Norte vem registrando boletins de ocorrência onde prefeitos, empresários e comerciantes estavam sendo vítimas de golpistas, que usavam nomes de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, do Procom e até de desembargador para pedir dinheiro ou para trocar cheques sem fundos.
Nesta segunda-feira, 30, o delegado Júlio César Costa, da Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), concluiu a investigação com a prisão dos suspeitos dos crimes João Maria Augusto da Silva, de 50 anos, e Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, no bairro Ponta Negra, em Natal. Outros dois suspeitos, sendo que um é assessor parlamentar de um deputado, conseguiram fugir.
O delegado Júlio César conta que chegou até os suspeitos através da tentativa de golpe contra o prefeito Ney Rocha Leite, do município de Touros. Ney desconfiou e pediu ajuda a irmã, que é a delegada Kaline Leite Gonçalves, da Corregedoria da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte. Kaline foi entregar o dinheiro do golpe e prendeu João Maria.
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João Maria foi preso em flagrante quando tentava receber o dinheiro do golpe no prefeito de Touros
Esta prisão aconteceu no dia 30 de novembro. João Maria confessou que recebia de R$ 300,00 a R$ 400,00 por cada golpe que ele ajudava a aplicar e revelou os nomes dos demais. João ficou pouco tempo preso. Conseguiu liberdade através de uma decisão judicial no dia 11 de novembro, passando a ser monitorado pela Policia Civil desde então.
Com base nos relatos dos depoimentos, o delegado Júlio César conta que Edilson Genésio da Silva se passou pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Paulo Roberto Chaves Alves, para ligar para os prefeitos das cidades e pedir “ajuda” para custear uma cirurgia numa criança. Os valores variavam de R$ 2,8 mil a R$ 5,4 mil.
O prefeito de Porto do Mangue, Francisco Gomes Batista, o Titico, caiu no golpe e destinou 2,8 para a vítima. O prefeito de Assu, Ivan Lopes Junior, quase caiu no mesmo golpe. Também foram vítimas Ivete Matias Chaves, de Brejinho, José Pereira Sobrinho, de Passagem, Elídio Queiroz, de Jardim de Angicos, entre vários outros nomes de empresários e comerciantes.
Além de Paulo Roberto, do TCE, os golpistas também ligaram para prefeitos se passando por Valério Alves Mesquita, Conselheiro do TCE, e Ney Lopes Sousa Junior, presidente do Procom Estadual. Ney confirma que vários colegas do Estado estavam te ligando e informando que o nome dele estava sendo usado para aplicar golpes em comerciantes e empresários.
Concluída a investigação, o delegado Júlior César pediu a justiça a prisão dos suspeitos, tendo sido decretada pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, titular da 4ª Vara Criminal de Natal. Edilson Genésio, que já havia sido preso em 2012 praticando crimes parecidos, e João Maria que havia sido solto no dia 11 de dezembro passado, foram presos.
O terceiro suspeito que estava aplicando os golpes, o delegado não citou o nome, pois está procurando ele para prendê-lo. Mas revelou que se trata de um assessor de um deputado da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ainda conforme o delegado, o deputado assim que soube da investigação, demitiu o assessor de sua equipe e ele fugiu.
Está preso Edilson Genésio que usava nomes de autoridades para aplicar golpes em prefeitos
Fotos: PC/RNEdilson Genésio já havia sido preso em 2012 fazendo o mesmo tipo de crime
Desde o dia 14 de outubro de 2013 que a Polícia Civil do Rio Grande do Norte vem registrando boletins de ocorrência onde prefeitos, empresários e comerciantes estavam sendo vítimas de golpistas, que usavam nomes de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, do Procom e até de desembargador para pedir dinheiro ou para trocar cheques sem fundos.
Nesta segunda-feira, 30, o delegado Júlio César Costa, da Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), concluiu a investigação com a prisão dos suspeitos dos crimes João Maria Augusto da Silva, de 50 anos, e Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, no bairro Ponta Negra, em Natal. Outros dois suspeitos, sendo que um é assessor parlamentar de um deputado, conseguiram fugir.
O delegado Júlio César conta que chegou até os suspeitos através da tentativa de golpe contra o prefeito Ney Rocha Leite, do município de Touros. Ney desconfiou e pediu ajuda a irmã, que é a delegada Kaline Leite Gonçalves, da Corregedoria da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte. Kaline foi entregar o dinheiro do golpe e prendeu João Maria.
João Maria foi preso em flagrante quando tentava receber o dinheiro do golpe no prefeito de Touros
Esta prisão aconteceu no dia 30 de novembro. João Maria confessou que recebia de R$ 300,00 a R$ 400,00 por cada golpe que ele ajudava a aplicar e revelou os nomes dos demais. João ficou pouco tempo preso. Conseguiu liberdade através de uma decisão judicial no dia 11 de novembro, passando a ser monitorado pela Policia Civil desde então.
Com base nos relatos dos depoimentos, o delegado Júlio César conta que Edilson Genésio da Silva se passou pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Paulo Roberto Chaves Alves, para ligar para os prefeitos das cidades e pedir “ajuda” para custear uma cirurgia numa criança. Os valores variavam de R$ 2,8 mil a R$ 5,4 mil.
O prefeito de Porto do Mangue, Francisco Gomes Batista, o Titico, caiu no golpe e destinou 2,8 para a vítima. O prefeito de Assu, Ivan Lopes Junior, quase caiu no mesmo golpe. Também foram vítimas Ivete Matias Chaves, de Brejinho, José Pereira Sobrinho, de Passagem, Elídio Queiroz, de Jardim de Angicos, entre vários outros nomes de empresários e comerciantes.
Além de Paulo Roberto, do TCE, os golpistas também ligaram para prefeitos se passando por Valério Alves Mesquita, Conselheiro do TCE, e Ney Lopes Sousa Junior, presidente do Procom Estadual. Ney confirma que vários colegas do Estado estavam te ligando e informando que o nome dele estava sendo usado para aplicar golpes em comerciantes e empresários.
Concluída a investigação, o delegado Júlior César pediu a justiça a prisão dos suspeitos, tendo sido decretada pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, titular da 4ª Vara Criminal de Natal. Edilson Genésio, que já havia sido preso em 2012 praticando crimes parecidos, e João Maria que havia sido solto no dia 11 de dezembro passado, foram presos.
O terceiro suspeito que estava aplicando os golpes, o delegado não citou o nome, pois está procurando ele para prendê-lo. Mas revelou que se trata de um assessor de um deputado da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ainda conforme o delegado, o deputado assim que soube da investigação, demitiu o assessor de sua equipe e ele fugiu.