MORRE MARCELO DÈDA...
Morreu às 4h45 desta segunda-feira (2), aos 53 anos, o governador de Sergipe, Marcelo Déda. Vítima de um câncer gastrointestinal, o governador foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 27 de maio, com dificuldades para se alimentar. Casado duas vezes, atualmente com a repórter-fotográfica Eliane Aquino, o governador deixa cinco filhos. O governo decretou luto de cinco dias no Estado.
Nos últimos dias, o estado de saúde do governador havia se agravado e, no sábado (30), o hospital divulgou boletim médico, afirmando que o quadro de Déda era grave e que apresentava "piora progressiva".
Advogado formado pela Universidade Federal de Sergipe, o político estava no segundo mandato. No seu lugar assumirá o vice-governador, Jackson Barreto, do PMDB.
A família postou uma mensagem no Twitter do governador. "O céu acaba de ganhar mais uma estrela. Marcelo Déda voou 'nas asas da quimera'. Paz e bem". Segundo a assessoria do hospital, ainda não há informações sobre o velório ou enterro do político.
Em outubro de 2012, ele anunciou a descoberta de um câncer no estômago. Desde lá inciou um tratamento intenso, em São Paulo, que resultou em afastamentos. Em maio, se afastou pela última vez para intensificar os tratamentos.
A última postagem de Déda pelas redes sociais foi em 10 de novembro, pelo Twitter, quando comentou sobre as eleições estaduais do PT.
Na última foto que publicou, em 29 de outubro, ele aparece ao lado da presidente Dilma Rousseff, que o visitou na data. Com uma camisa do Flamengo, o governador aparece sorridente, mas visivelmente debilitado.
Em 1985, o PT decidiu lançar o nome de Déda para concorrer às eleições municipais de Aracaju, com o objetivo de se firmar como um partido nacional. Na época, com 25 anos e sem recursos para a campanha, o candidato fez todos os programas eleitorais gratuitos de televisão ao vivo e apenas com a bandeira do partido na parede do cenário, montado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Governador de Sergipe, Marcelo Déda morre aos 53 anos, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
- Alan Marques/Folhapress
Marcelo Déda, governador do Sergipe, estava internado para tratar de um câncer e morreu na madrugada desta segunda-feira (2)
Nos últimos dias, o estado de saúde do governador havia se agravado e, no sábado (30), o hospital divulgou boletim médico, afirmando que o quadro de Déda era grave e que apresentava "piora progressiva".
Advogado formado pela Universidade Federal de Sergipe, o político estava no segundo mandato. No seu lugar assumirá o vice-governador, Jackson Barreto, do PMDB.
A família postou uma mensagem no Twitter do governador. "O céu acaba de ganhar mais uma estrela. Marcelo Déda voou 'nas asas da quimera'. Paz e bem". Segundo a assessoria do hospital, ainda não há informações sobre o velório ou enterro do político.
Em outubro de 2012, ele anunciou a descoberta de um câncer no estômago. Desde lá inciou um tratamento intenso, em São Paulo, que resultou em afastamentos. Em maio, se afastou pela última vez para intensificar os tratamentos.
A última postagem de Déda pelas redes sociais foi em 10 de novembro, pelo Twitter, quando comentou sobre as eleições estaduais do PT.
Na última foto que publicou, em 29 de outubro, ele aparece ao lado da presidente Dilma Rousseff, que o visitou na data. Com uma camisa do Flamengo, o governador aparece sorridente, mas visivelmente debilitado.
Programas eleitorais ao vivo
Natural do município de Simão Dias, Déda milita na política desde a década de 70, nos movimentos secundaristas, quando conheceu o então dirigente sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Militante do Partido dos Trabalhadores (PT), no início dos anos 1980, Marcelo Déda foi fundamental na consolidação da legenda no Estado.Em 1985, o PT decidiu lançar o nome de Déda para concorrer às eleições municipais de Aracaju, com o objetivo de se firmar como um partido nacional. Na época, com 25 anos e sem recursos para a campanha, o candidato fez todos os programas eleitorais gratuitos de televisão ao vivo e apenas com a bandeira do partido na parede do cenário, montado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).