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MOSSORÓ

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POLÍTICA...

Vice-prefeito diz que secretário está disponível

Wellington Filho esteve ontem no programa Observador PolíticoWellington Filho esteve ontem no programa Observador PolíticoO vice-prefeito Wellington Filho (PMDB) informou ontem que o secretário municipal de Administração, Antoneide Pereira, está à disposição para receber os vereadores e prestar esclarecimentos sobre a folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró, objeto de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI).
A informação foi dada após pergunta de um ouvinte/telespectador do programa Observador Político da TV Mossoró a respeito da posição do Palácio da Resistência contra a comissão.
Na oportunidade, ele disse que a CEI queimava etapas porque nunca um vereador enviou qualquer ofício à Secretaria Municipal de Administração pedindo esclarecimentos. Na hora, o vereador Lairinho Rosado (PSB) advertiu que vários requerimentos nesse sentido foram derrubados pela bancada governista.
Ao acatar a intervenção do parlamentar, que estava no programa na condição de apresentador, Wellington revelou que o secretário estava à disposição de qualquer edil para dar mais detalhes sobre a folha. "O secretário receberá qualquer vereador para dar as informações sobre a folha de pagamento", acrescentou.
De acordo com o vice-prefeito, o Executivo não está interferindo no caso. A questão, na ótica dele, é que a CEI é "desnecessária". "Não entendo como interferência na Câmara. Não vejo como quebra do compromisso de mãos limpas. O nosso entendimento é que essa CEI é desnecessária", argumentou.
Conforme Wellington Filho, há uma auditoria permanente da folha de pagamento. "A auditoria está sendo feita desde o início da gestão. Estamos corrigindo distorções pela nossa equipe de recursos humanos, nós temos todos os dados que estão no Portal da Transparência", destacou.

OPOSIÇÃO

Na oposição as declarações de Wellington Filho foram recebidas com surpresa por conta da quantidade de requerimentos derrubados a respeito da folha de pagamento.
O vereador Tomaz Neto (PDT) já avisou que vai à procura do secretário para tirar as dúvidas que têm sobre a folha de pagamento da prefeitura. "Se ele tem essas informações disponíveis eu vou olhar. Se estiver tudo certinho chamo a bancada para se reunir e rever a nossa posição, mas duvido que isso ocorra (folha de pagamento disponível)", acrescentou.
Para Genivan Vale (PR) o lugar mais adequado para o secretário falar sobre a folha de pagamento é na CEI. "Vamos deixar a CEI acontecer para ele ser convocado", frisou.
Na opinião do republicano, há um indício forte de que se um vereador for à Secretaria Municipal de Administração ele não será recebido. "Nós temos um depoimento da presidenta do Sindiserpum (Marilda Sousa) dizendo que já tentou várias vezes a explicação do secretário sobre o fato de um servidor receber dois contracheques. O pior é que na soma dos dois há uma redução salarial num comparativo com o que ele ganhava antes", relatou.
CCJ discute instalação da CEI hoje
Hoje, às 11h, na Câmara Municipal de Mossoró, será realizada a reunião da Comissão de Constituição e Justiça. Na pauta a discussão sobre o recurso contra a CEI da Folha de Pagamento.
A expectativa é que o vereador Genilson Alves (PTN) confirme a abstenção alegando não ter tido acesso ao parecer do presidente da CCJ Manoel Bezerra (DEM), que se autonomeou relator.
No entanto, Manoel (que também é líder do governo) acredita na possibilidade de Genilson votar contra a CEI. "Genilson é uma pessoa do governo. Não acredito que ele vá votar contra o relatório do presidente da comissão. O voto dele só será oficializado quando ele assinar", avisou.
O demista avisou que se Genilson Alves se abster não haverá nenhuma deliberação hoje.
O líder do governo negou qualquer tipo de pressão contra Genilson e disse desconhecer que ele tenha se reunido com o Palácio da Resistência.
Caso Genilson confirme a abstenção, quem assume a vaga é o vereador Tássyo Mardonny (PSDB), primeiro suplente da CCJ. Ele já foi nomeado relator da CEI da Folha de Pagamento e um posicionamento dele a respeito do assunto pode ser interpretado como uma antecipação do voto. O segundo suplente é o Soldado Jadson (PT do B).
A reportagem fez contato com Tássyo Mardonny. Ele disse não ter posição a respeito da CEI. "Ainda não vi o parecer", argumentou.
Wellington afirma que União com o DEM está mantida
O vice-prefeito Wellington Filho reforçou o entendimento de que o rompimento entre DEM e PMDB ocorre apenas em nível estadual.
Com isso, na opinião de Wellington Filho, DEM e PMDB continuam aliados em Mossoró. "Eu asseguro que a situação em Mossoró depois do rompimento continua a mesma. Fizemos uma parceria com a prefeita Cláudia Regina por quatro anos e vamos continuar por todo o mandato", destacou.
O vice-prefeito explicou que a bancada do PMDB segue aliada da prefeita na Câmara Municipal e se torna adversária de Rosalba. No entanto, ele ressalvou que não é atribuição de vereador lidar com questões estaduais. "Eu creio que a bancada da Câmara acompanhará o partido em nível estadual, mas não há relação direta. Não há nenhum direcionamento nesse sentido", acrescentou.
Ele disse ainda que a reunião com prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para tratar do assunto está marcada para o dia 16.
FAFÁ
Com relação às declarações do deputado estadual Nélter Queiroz de que a prefeita Fafá Rosado contaminaria o PMDB com questões do DEM em caso de retorno ao partido, Wellington Filho discordou. "Não há essa questão de contaminação. É uma questão política do deputado Nélter. Agora que foi conversado sobre a filiação da ex-prefeita. Não existe nenhuma conversa sobre candidatura. O PMDB vem a ganhar com a filiação dela ao partido", acrescentou.
Para ele, o retorno da ex-prefeita não deve desalojar a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Izabel Montenegro, da presidência do diretório do PMDB em Mossoró. "Não há nenhuma sinalização em direção à mudança. Acredito que a presidência continue com a vereadora Izabel Montenegro. Não há nenhuma conversa nesse sentido", analisou.
Ele disse ainda que não há nenhuma resistência à vinda de Fafá no diretório local do PMDB. Ele disse conhecer apenas o caso de Nélter Queiroz.
Bruno Barreto
Editor de Política

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