TERMINOU...
"Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício... nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A Igreja está ao lado de vocês". A cada discurso do papa Francisco no Brasil, como o que abre esta matéria, proferida na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro na última quinta-feira, 25, os laços entre a Igreja Católica e a juventude parecem se estreitar.
O carisma inegável, os gestos de humildade fazem de Francisco um papa admirado, e é no santo padre que muitos encontram a esperança de um mundo melhor. Hoje, quando se encerra a Jornada Mundial da Juventude 2013, alguns questionamentos se fazem necessários: os jovens compreenderam a mensagem deixada pelo evento religioso? Como atraí-los para a Igreja em meio a uma fase tão difícil e cheia de opções mais "atrativas"?
"Os jovens estão carentes de referencial, de homens éticos, com valores clássicos, e o papa Francisco, com sua humildade, seus gestos que comunicam mais do que palavras, atitudes que impactam a opinião pública, tem se configurado como esse referencial, deixando uma mensagem explícita para os jovens, jovens que quanto mais distantes de Deus mais vulneráveis eles são. Quando se busca a Igreja, a experiência em Deus, se consegue fortalecer as tentações, a um mundo impregnado de tanto mal", reflete o padre Talvacy Chaves, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
JMJ chega ao fim deixando um legado de esperança e fé para os jovens
- Publicado em 28 de Julho de 2013
- : por Redação

O carisma inegável, os gestos de humildade fazem de Francisco um papa admirado, e é no santo padre que muitos encontram a esperança de um mundo melhor. Hoje, quando se encerra a Jornada Mundial da Juventude 2013, alguns questionamentos se fazem necessários: os jovens compreenderam a mensagem deixada pelo evento religioso? Como atraí-los para a Igreja em meio a uma fase tão difícil e cheia de opções mais "atrativas"?
"Os jovens estão carentes de referencial, de homens éticos, com valores clássicos, e o papa Francisco, com sua humildade, seus gestos que comunicam mais do que palavras, atitudes que impactam a opinião pública, tem se configurado como esse referencial, deixando uma mensagem explícita para os jovens, jovens que quanto mais distantes de Deus mais vulneráveis eles são. Quando se busca a Igreja, a experiência em Deus, se consegue fortalecer as tentações, a um mundo impregnado de tanto mal", reflete o padre Talvacy Chaves, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
Papa Francisco tem conseguido atrair um número cada vez maior de jovens
Segundo o pároco, o papa Francisco tem conseguido atrair um número cada vez maior de jovens para a Igreja Católica. "Fico impressionado quando ouço jovens dizerem que estão apaixonados pelo papa Francisco, crianças de sete, oito anos, afirmarem que acompanham o que diz o pontífice. Sem dúvida, após a Jornada um número maior de jovens irão procurar a Igreja, e o desafio é segurar essas pessoas. Será que nossas paróquias têm condições, estrutura apropriada para entender a linguagem desses jovens, conteúdo para mantê-los na Igreja? Isso me preocupa", afirma.
Os argumentos do padre Talvacy vão ao encontro do que defende Jéssica de Sousa. Concluinte do curso de Pedagogia, ela também acredita que o exemplo de Francisco tem contribuído para atrair cada vez mais jovens à Igreja. "Digo até que a forma de ser dele tem servido de exemplo para nós jovens. Primeiro, ele nos traz a palavra de sempre confiar em Deus,não importando a situação em que nos encontramos. O jovem deve seguir esse exemplo de fé, respeitando a tudo e a todos, não importando a religião, a situação financeira e a maneira de ser. Se nós formos um exemplo de amor, simplicidade e misericórdia para com o próximo, acredito que muita coisa mudará no mundo", destaca.
Para Jéssica Souza, o fim da Jornada Mundial da Juventude é só o começo de uma caminhada de evangelização: "O evento está chegando ao fim, porém a Jornada agora que se inicia, como diz o tema: ide evangelizar. O legado que fica para a juventude é que nós somos a força da Igreja, somos capazes de evangelizar e transformar o mundo em que vivemos. Somos nós o futuro das nações e que com Cristo podemos ser mais fortes em tudo", diz, revelando o que a levou a procurar a Igreja Católica: "Foi a necessidade de me diferenciar no meio de muitos. Para que as pessoas me olhem e vejam que não sou uma jovem vazia, aquela que é levada a fazer coisas que de tal forma o mundo quer. Mas quero ser preenchida por um amor maior, verdadeiro. Acho que o jovem busca essa força na Igreja, uma base que nos sustente e nos ajude a nunca desistir dos nossos sonhos", conclui.
Os argumentos do padre Talvacy vão ao encontro do que defende Jéssica de Sousa. Concluinte do curso de Pedagogia, ela também acredita que o exemplo de Francisco tem contribuído para atrair cada vez mais jovens à Igreja. "Digo até que a forma de ser dele tem servido de exemplo para nós jovens. Primeiro, ele nos traz a palavra de sempre confiar em Deus,não importando a situação em que nos encontramos. O jovem deve seguir esse exemplo de fé, respeitando a tudo e a todos, não importando a religião, a situação financeira e a maneira de ser. Se nós formos um exemplo de amor, simplicidade e misericórdia para com o próximo, acredito que muita coisa mudará no mundo", destaca.
Para Jéssica Souza, o fim da Jornada Mundial da Juventude é só o começo de uma caminhada de evangelização: "O evento está chegando ao fim, porém a Jornada agora que se inicia, como diz o tema: ide evangelizar. O legado que fica para a juventude é que nós somos a força da Igreja, somos capazes de evangelizar e transformar o mundo em que vivemos. Somos nós o futuro das nações e que com Cristo podemos ser mais fortes em tudo", diz, revelando o que a levou a procurar a Igreja Católica: "Foi a necessidade de me diferenciar no meio de muitos. Para que as pessoas me olhem e vejam que não sou uma jovem vazia, aquela que é levada a fazer coisas que de tal forma o mundo quer. Mas quero ser preenchida por um amor maior, verdadeiro. Acho que o jovem busca essa força na Igreja, uma base que nos sustente e nos ajude a nunca desistir dos nossos sonhos", conclui.