RIO DE JANEIRO
O MARACANÃ É DO FLUMINENSE...
O Fluminense está bem próximo de voltar a mandar seus jogos no Maracanã. Odebrecht e Eike Batista, que nesta quinta-feira venceram a licitação pelo controle do estádio, já assinaram uma carta de intenções com o clube para que ele use a arena em seus mandos de campo. O Flamengo também já foi procurado pelo grupo vencedor da concorrência pela arena. O clube da Gávea, porém, ainda resiste a se comprometer com a concessionária.
Odebrecht e a IMX, empresa do bilionário carioca Eike Batista, integram o Consórcio Maracanã SA. Juntos com a multinacional AEG, eles ofereceram R$ 181,5 milhões ao governo do Rio de Janeiro e ganharam o direito de administrar o estádio por 35 anos.
Para poder assumir o controle do Maracanã, entretanto, o consórcio terá de apresentar ao governo dois contratos com grandes clubes do Rio mostrando que eles mandarão seus jogos no estádio. Sabendo disso, o grupo já se movimentou. Antes mesmo de ganhar a licitação do Maracanã, procurou a dupla Fla-Flu, que não tem estádio próprio.
No Fluminense, o consórcio foi muito bem recebido. De acordo com superintendente administrativo do clube das Laranjeiras, Jackson Vasconcelos, já foi formalizada em um documento a intenção do Fluminense de voltar a jogar no Maracanã e de negociar com o grupo de Eike e Odebrecht as condições para que isso ocorra. "Já dissemos: se vocês ganharem [Consórcio Maracanã], vamos jogar lá [no Maracanã]", resumiu.
As condições para que o clube volte ao estádio ainda não foram detalhadas, explicou Vasconcelos. Só agora, que Eike e Odebrecht ganharam a licitação, essa negociação vai efetivamente começar. No entanto, o superintendente do Fluminense afirmou que não vê nenhum empecilho para um acordo definitivo, nem mesmo relacionado a uma possível cobrança de taxa para utilização do estádio.
O MARACANÃ É DO FLUMINENSE...
Flu se aproxima de acordo com Eike pelo Maracanã, mas Fla ainda resiste
Pedro Ivo Almeida, Renan Rodrigues e Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
- Fernando Maia/UOL
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Odebrecht e a IMX, empresa do bilionário carioca Eike Batista, integram o Consórcio Maracanã SA. Juntos com a multinacional AEG, eles ofereceram R$ 181,5 milhões ao governo do Rio de Janeiro e ganharam o direito de administrar o estádio por 35 anos.
Para poder assumir o controle do Maracanã, entretanto, o consórcio terá de apresentar ao governo dois contratos com grandes clubes do Rio mostrando que eles mandarão seus jogos no estádio. Sabendo disso, o grupo já se movimentou. Antes mesmo de ganhar a licitação do Maracanã, procurou a dupla Fla-Flu, que não tem estádio próprio.
No Fluminense, o consórcio foi muito bem recebido. De acordo com superintendente administrativo do clube das Laranjeiras, Jackson Vasconcelos, já foi formalizada em um documento a intenção do Fluminense de voltar a jogar no Maracanã e de negociar com o grupo de Eike e Odebrecht as condições para que isso ocorra. "Já dissemos: se vocês ganharem [Consórcio Maracanã], vamos jogar lá [no Maracanã]", resumiu.
As condições para que o clube volte ao estádio ainda não foram detalhadas, explicou Vasconcelos. Só agora, que Eike e Odebrecht ganharam a licitação, essa negociação vai efetivamente começar. No entanto, o superintendente do Fluminense afirmou que não vê nenhum empecilho para um acordo definitivo, nem mesmo relacionado a uma possível cobrança de taxa para utilização do estádio.
FLU JÁ TEM ACORDO COM CONSÓRCIO PARA MANDAR JOGOS NO MARACANÃ
As boas relações entre o presidente do Flu, Peter Siemsen, e o empresário Eike Batista, aceleraram o acordo para que o tricolor atue no Maracanã. Um pré-contrato foi assinado e será oficializdo em breve. O time das Laranjeiras aposta no estádio para alavancar seu programa de sócio futebol. Estudos encomendados pelo clube mostraram que a média da equipe deve aumentar no novo palco.
FLA QUER O MARACANÃ, MAS JÁ AVISOU A EIKE QUE NÃO VAI PAGAR NADA
O Fla não tem nenhum pré-acordo assinado. O clube já se reuniu com Eike algumas vezes, reafirmando o desejo de jogar no Maracanã e a disposição para fechar o negócio, mas avisou que não irá desembolsar nenhum centavo para isso. Apostando no sucesso da marca e do sócio-torcedor, que pode lotar o estádio, o Fla pressiona os novos donos para fechar de graça os jogos no local.