Milton Marques lança dúvidas sobre pretensões de Rosalba
“A ex-governadora certamente irá pensar bem, se aceita ou não ser candidata à Prefeitura de Mossoró, pois mesmo vitoriosa, fazer uma gestão prodigiosa em apenas um ano e meio, para se candidatar ao Senado, pode ser pior politicamente”.
O ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), médico Milton Marques de Medeiros, lançou dúvidas quanto à possibilidade da ex-governadora do Estado, Rosalba Ciarlini (PP) vir a disputar a Prefeitura de Mossoró no embate eleitoral do próximo ano.
Em sua coluna DèjáVu, publicada semanalmente na GAZETA DO OESTE, ele analisou o panorama político da cidade após a eleição suplementar e as eleições gerais que também aconteceram no ano passado.
Milton Marques fez questionamentos em relação às pretensões da ex-chefe do Poder Executivo do Rio Grande do Norte durante 2011-2015, em uma das gestões consideradas mais impopulares dos últimos anos em nível de Estado. “A ex-governadora certamente irá pensar bem, se aceita ou não ser candidata à Prefeitura de Mossoró, pois mesmo vitoriosa, fazer uma gestão prodigiosa em apenas um ano e meio, para se candidatar ao Senado, pode ser pior politicamente. As vezes, as circunstâncias são superiores às qualidades pessoais. Pode ser o caso”, raciocinou o ex-reitor da Uern.
Analisando o panorama com base nas mudanças de pensamento do eleitorado mossoroense e, sobretudo, no tocante às mudanças econômicas e sociais vivenciadas pela cidade nos últimos anos, o médico Milton Marques ressalta que a própria Rosalba Ciarlini quando assumiu o Governo do Estado em janeiro de 2011 assumiu o compromisso público de, “fazer muito pelo Rio Grande do Norte”. Segundo ele, não apenas fez uma gestão desastrosa como também desgastou a sua imagem de gestora pública. “Não conseguiu. Desgastou-se no Estado com a péssima gestão motivada por dificuldades circunstanciais”, disse Milton referindo-se à ex-governadora.
Ele levanta a possibilidade de Rosalba Ciarlini abrir mão de sua candidatura para apoiar um nome que represente o seu agrupamento político. Para o ex-reitor da Universidade do Estado do RN, apoiar um candidato de sua confiança pode evitar um desgaste eleitoral em 2016.
“Recentemente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini ficou apta a concorrer às próximas eleições para prefeito de Mossoró. É indiscutível sua força política. Questionável apenas se convém ela própria se candidatar ou indicar um bom candidato de sua confiança. A ex-governadora sabe que a cidade não é a mesma que ela administrou há décadas, vindo das mãos de Dix-huit Rosado e João Newton da Escóssia com todo quadro pessoal mínimo e prefeitura sem dívidas. A arrecadação da Prefeitura hoje é bem inferior, guardado as devidas proporções da cidade, da época em que ela administrou por três vezes. O povo no momento se encontra mais instruído, organizado, reivindicador. Contribuições do Estado e do Federal não há esperanças”, enfatizou o médico e presidente do grupo TCM.
FRANCISCO JOSÉ JÚNIOR
Milton Marques fez ainda, uma análise em torno da gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Ele lembra que a eleição de 2012 exalava um sentimento de mudança, por parte do eleitor.
Para o ex-reitor da Uern, a população da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte estava convicta de que o momento era de mudanças.
“Não parece ter sido coincidência as principais lideranças dos agrupamentos Rosado da cidade não terem sido eleitas. Sabe-se que houve toda uma conjuntura circunstancial em 2012 com proporções para mudanças que culminou com a eleição de Cláudia Regina, mas se repetir dois anos depois com Francisco José Lima Silveira Júnior é um fato que não parece tão episódico assim. O povo estava decidido”, afirmou o médico Milton Marques. acrescentando: “Em 2014, os eleitores mossoroenses passaram uma mensagem através das urnas dizendo que estavam um pouco “cansadinhos” de votar em pessoas que governavam a cidade com o mesmo estilo de administrar há mais de 70 anos em Mossoró”.
“SEDE DE MUDANÇA”
– No que se refere à derrota dos deputados que representavam Mossoró, tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados, o ex-reitor da Uern buscou inspiração em Sigmund Freud: “Pode não se saber explicar a causa, mas como dizia Freud, ela existe. E uma delas pode ter sido a sede de mudanças”.
Milton frisou que a ex-deputada Sandra Rosado ocupava uma cadeira pertencente a sua família há 60 anos na Câmara dos Deputados, além de mencionar as derrotas de Larissa Rosado e Leonardo Nogueira. Para ele, nada disso que ocorreu no ano passado foi fruto de mera coincidência.
“Tudo isso é simplista demais se pensar que aconteceu por mera coincidência ou por fortuito acaso”, destacou Milton Marques.
Ex-reitor da Uern fala em ‘oposição cruel’ contra prefeito
Ainda sobre a gestão municipal, o médico e ex-reitor afirmou que o prefeito Francisco José Júnior sofre com uma oposição cruel. Ele chegou a dizer que se pode creditar o suposto desgaste da administração municipal, ao que classificou como, “carga pesada de seus opositores”.
“Fazendo uma leitura da parte política de Mossoró na atualidade, a ideia que se tem é de que qualquer novo gestor que tivesse assumido a Prefeitura e tomado os caminhos que a atual administração vem trilhando, qualquer um estaria no mesmo estágio de desgaste popular em que se encontra o prefeito Silveira Júnior. Três fatores têm contribuído fundamentalmente para esse resultado: rumo administrativo, forte oposição e realidade político-econômico social da atualidade”, raciocinou Milton Marques.
O ex-dirigente maior da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte chegou a citar uma ação orquestrada por veículos de comunicação, no sentido de desestabilizar a administração do Partido Social Democrático.
“Apenas uma pequena parte não faz oposição sistemática e organizada contra à atual gestão. Houve prefeitos aqui, por dezenas de anos seguidos que nunca sofreram a mínima oposição. Nada a censurar, afinal cada grupo tem suas razões de se portar como quiser, não é isso que se questiona, mas o simples cenário real”, realçou Milton Marques, fazendo questão de lembrar que diversos gestores passaram pelo Palácio da Resistência, mas nenhum sofreu ação tão avassaladora quanto Francisco José Júnior.
Em sua coluna DèjáVu, publicada semanalmente na GAZETA DO OESTE, ele analisou o panorama político da cidade após a eleição suplementar e as eleições gerais que também aconteceram no ano passado.
Milton Marques fez questionamentos em relação às pretensões da ex-chefe do Poder Executivo do Rio Grande do Norte durante 2011-2015, em uma das gestões consideradas mais impopulares dos últimos anos em nível de Estado. “A ex-governadora certamente irá pensar bem, se aceita ou não ser candidata à Prefeitura de Mossoró, pois mesmo vitoriosa, fazer uma gestão prodigiosa em apenas um ano e meio, para se candidatar ao Senado, pode ser pior politicamente. As vezes, as circunstâncias são superiores às qualidades pessoais. Pode ser o caso”, raciocinou o ex-reitor da Uern.
Analisando o panorama com base nas mudanças de pensamento do eleitorado mossoroense e, sobretudo, no tocante às mudanças econômicas e sociais vivenciadas pela cidade nos últimos anos, o médico Milton Marques ressalta que a própria Rosalba Ciarlini quando assumiu o Governo do Estado em janeiro de 2011 assumiu o compromisso público de, “fazer muito pelo Rio Grande do Norte”. Segundo ele, não apenas fez uma gestão desastrosa como também desgastou a sua imagem de gestora pública. “Não conseguiu. Desgastou-se no Estado com a péssima gestão motivada por dificuldades circunstanciais”, disse Milton referindo-se à ex-governadora.
Ele levanta a possibilidade de Rosalba Ciarlini abrir mão de sua candidatura para apoiar um nome que represente o seu agrupamento político. Para o ex-reitor da Universidade do Estado do RN, apoiar um candidato de sua confiança pode evitar um desgaste eleitoral em 2016.
“Recentemente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini ficou apta a concorrer às próximas eleições para prefeito de Mossoró. É indiscutível sua força política. Questionável apenas se convém ela própria se candidatar ou indicar um bom candidato de sua confiança. A ex-governadora sabe que a cidade não é a mesma que ela administrou há décadas, vindo das mãos de Dix-huit Rosado e João Newton da Escóssia com todo quadro pessoal mínimo e prefeitura sem dívidas. A arrecadação da Prefeitura hoje é bem inferior, guardado as devidas proporções da cidade, da época em que ela administrou por três vezes. O povo no momento se encontra mais instruído, organizado, reivindicador. Contribuições do Estado e do Federal não há esperanças”, enfatizou o médico e presidente do grupo TCM.
FRANCISCO JOSÉ JÚNIOR
Milton Marques fez ainda, uma análise em torno da gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Ele lembra que a eleição de 2012 exalava um sentimento de mudança, por parte do eleitor.
Para o ex-reitor da Uern, a população da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte estava convicta de que o momento era de mudanças.
“Não parece ter sido coincidência as principais lideranças dos agrupamentos Rosado da cidade não terem sido eleitas. Sabe-se que houve toda uma conjuntura circunstancial em 2012 com proporções para mudanças que culminou com a eleição de Cláudia Regina, mas se repetir dois anos depois com Francisco José Lima Silveira Júnior é um fato que não parece tão episódico assim. O povo estava decidido”, afirmou o médico Milton Marques. acrescentando: “Em 2014, os eleitores mossoroenses passaram uma mensagem através das urnas dizendo que estavam um pouco “cansadinhos” de votar em pessoas que governavam a cidade com o mesmo estilo de administrar há mais de 70 anos em Mossoró”.
“SEDE DE MUDANÇA”
– No que se refere à derrota dos deputados que representavam Mossoró, tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados, o ex-reitor da Uern buscou inspiração em Sigmund Freud: “Pode não se saber explicar a causa, mas como dizia Freud, ela existe. E uma delas pode ter sido a sede de mudanças”.
Milton frisou que a ex-deputada Sandra Rosado ocupava uma cadeira pertencente a sua família há 60 anos na Câmara dos Deputados, além de mencionar as derrotas de Larissa Rosado e Leonardo Nogueira. Para ele, nada disso que ocorreu no ano passado foi fruto de mera coincidência.
“Tudo isso é simplista demais se pensar que aconteceu por mera coincidência ou por fortuito acaso”, destacou Milton Marques.
Ex-reitor da Uern fala em ‘oposição cruel’ contra prefeito
Ainda sobre a gestão municipal, o médico e ex-reitor afirmou que o prefeito Francisco José Júnior sofre com uma oposição cruel. Ele chegou a dizer que se pode creditar o suposto desgaste da administração municipal, ao que classificou como, “carga pesada de seus opositores”.
“Fazendo uma leitura da parte política de Mossoró na atualidade, a ideia que se tem é de que qualquer novo gestor que tivesse assumido a Prefeitura e tomado os caminhos que a atual administração vem trilhando, qualquer um estaria no mesmo estágio de desgaste popular em que se encontra o prefeito Silveira Júnior. Três fatores têm contribuído fundamentalmente para esse resultado: rumo administrativo, forte oposição e realidade político-econômico social da atualidade”, raciocinou Milton Marques.
O ex-dirigente maior da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte chegou a citar uma ação orquestrada por veículos de comunicação, no sentido de desestabilizar a administração do Partido Social Democrático.
“Apenas uma pequena parte não faz oposição sistemática e organizada contra à atual gestão. Houve prefeitos aqui, por dezenas de anos seguidos que nunca sofreram a mínima oposição. Nada a censurar, afinal cada grupo tem suas razões de se portar como quiser, não é isso que se questiona, mas o simples cenário real”, realçou Milton Marques, fazendo questão de lembrar que diversos gestores passaram pelo Palácio da Resistência, mas nenhum sofreu ação tão avassaladora quanto Francisco José Júnior.