Goleiro do MEC quer acesso à elite como presente de aniversário
Marcos Santos/Da Redação
O goleiro Érico treina, orienta a garotada, é um “leão” para trabalhar
O “paredão”, como é chamado pelos companheiros, vive a expectativa da estreia na segunda divisão do Campeonato Estadual.
Diante de um campeonato de tiro curto, o jogo deste sábado, 22, em casa contra o Assu, o goleiro entende que é uma “final” e que o Mossoró Esporte Clube precisa entrar ligado, sem dar chance para o adversário.
“É um jogo de seis pontos porque o adversário é considerado favorito para o acesso. Temos que entrar ligados, firmes”, disse o goleiro.
Além de experiente, Érico é a voz do treinador dentro de campo. Porque ele procura orientar, posicionar as peças, para o seu time não ser surpreendido durante os jogos.
“A gente procura comunicar e não falar por apenas falar. Lá atrás temos a visão melhor do campo, por isso orientamos a fim de organizar as peças, o nosso jogo, ainda mais que o nosso time tem alguns atletas garotos e que precisam de orientação”, disse.
O camisa 1 do MEC está otimista e acredita que o seu time pode brilhar na competição.
“Nos amistosos, o time se movimentou bem e demonstrou que pode fazer um bom campeonato. O favorito é o Assu, mas vamos procurar comer pelas beiradas”, comentou.
No próximo dia 16, o goleiro completará 36 anos. O aniversário ocorrerá com o campeonato em curso. Perguntado qual presente em âmbito profissional ele queria receber, o goleiro afirmou que seria o título da segunda divisão.
“Se fosse para escolher, eu queria o acesso. O presidente (João Dehon), quando montou o grupo, foi o que mais pediu. Então, a classificação para o futebol da elite seria um bom presente para mim, como também para todos do clube”, disse o goleiro, que recusou um convite para jogar no futebol sergipano.
“Zito Lima, que trabalhou comigo no Potiguar (no final da década de 90), fez o convite. Agradeci pela lembrança, mas disse que iria cumprir o meu acordo com o Mossoró.”