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Quadrilhas do MCJ têm atraso do pagamento dos prêmios

Foto: Secom/Arquivo
Passados quase dois meses do encerramento do Mossoró Cidade Junina (MCJ), as quadrilhas vencedoras do Festival de Quadrilhas de Mossoró ainda não receberam as suas premiações. A empresa Ferdebez Produções e Eventos, responsável pelo evento, afirma que aguarda o repasse da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) para efetuar o pagamento.
O proprietário da empresa, Carlos Ferdebez, disse que foi proporcionada aos quadrilheiros uma ajuda de custo. “Nós demos uma ajuda de custo às quadrilhas juninas e agora só está faltando a Prefeitura fazer o repasse da quantia das premiações”, afirmou.
Carlos Ferdebez disse ainda que a PMM prometeu à empresa que efetuaria todos os repasses pendentes até o final do mês de agosto. “O repasse dos seguranças, por exemplo, foi feito hoje, mas era para ter saído no dia 10. Eu espero que a PMM faça todos os repasses até o final deste mês, para que a empresa possa quitar todos os custos com o MCJ”, disse.
O valor a ser repassado pela PMM para o pagamento dos prêmios para as primeiras colocadas do festival gira em torno de R$ 13 mil. A quadrilha mossoroense Lume da Fogueira foi a vencedora do festival. Em segundo lugar ficou a Junina São João, de Natal, e em terceiro lugar a Balão Dourado, também de Natal.
O não pagamento dos custos gerados no MCJ 2015 não se resume apenas às quadrilhas. Os seguranças que trabalharam durante todo o evento só receberam o que lhes era devido após uma série de protestos e descumprimento de acordos firmados com a categoria.
Por duas vezes, vigilantes, bombeiros civis e monitores operacionais realizaram protestos em frente à sede da PMM, na tentativa de chamar a atenção da gestão municipal sobre o atraso. Após a segunda manifestação, ocorrida no início de agosto, ficou acordado que o repasse seria feito até o dia 10 do mesmo mês. No entanto, o repasse só foi realizado ontem (18), conforma informações do proprietário da Ferdebez.
Os artistas da terra que abriram os grandes shows durante a programação musical do MCJ também só receberam os seus cachês após a veiculação de matérias sobre o assunto. Ainda durante a realização do evento, os artistas locais cogitaram não subir ao palco porque não tinham recebido os seus cachês, considerados de baixo valor. Na ocasião, a PMM fez um acordo com os artistas, informando que o pagamento seria realizado ao término do evento. Foi preciso os artistas aguardar quase um mês para ter os seus cachês em mãos.
Infelizmente, a grandiosidade do Mossoró Cidade Junina foi transformada em desrespeito com os responsáveis por abrilhantar a festa: a população mossoroense. Os músicos, os seguranças e as quadrilhas locais foram tratados como meros coadjuvantes e tiveram que aguardar prazos longos para receber os seus merecidos cachês.
O MCJ de 2015 contou com o investimento de R$ 1,5 milhão a menos do que o investido em 2014. A redução no valor investido, segundo a PMM, ocorreu devido à queda na arrecadação, especialmente na diminuição dos royalties.

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