Guardas Civis Municipais aprovam paralisação de 24 horas para sexta
Edinaldo Moreno/Da redação
Foto: Edinaldo Moreno
Os Guardas Civis Municipais aprovaram uma paralisação de 24 horas para esta sexta-feira, 26, além de outros pontos que a categoria reivindica. Ente estes pontos estão o fim dos fiscais e a substituição do comandante da Guarda em Mossoró. A paralisação foi aprovada por unanimidade pelos GCM’s que compareceram ao auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindisaúde) nesta manhã.
De acordo com diretor regional do Sindicato de Guardas Municipais do Rio Grande do Norte (Sindiguardas/RN), Rillen Rocha, estes três pontos serão encaminhados para o Executivo a fim de mostrar os problemas que vem ocorrendo na guarda. Ele também frisou que esta paralisação de 24 horas é em detrimento ao distanciamento que a categoria vem tendo.
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“Nós vamos realizar essa paralisação na sexta devido a falta de diálogo que temos com o executivo. Este pontos serão encaminhados ao prefeito para que ele tome conhecimento e se sensibilize por esses pedidos. Acreditamos que poderemos chegar a um consenso, pois muitos guardas tem reclamado que algumas atitudes tomadas ao longo do tempo na corporação”.
Ficou decidido que na manhã da sexta os guardas estarão na sede do Hemocentro doando sangue. O encontro deles será a partir das 8h. Para Rillen Rocha, essa iniciativa é um compromisso social da categoria e para que a sociedade entenda que eles querem somente a resolução destes pontos e não tumultuar o dia-a-dia da população com protestos na via pública.
Eles pedem o fim dos fiscais, pois alguns guardas relataram na reunião abuso por parte destes profissionais em relação aos GCM’s, como também pedem a saída do comandante da Guarda Municipal. No encontro diversos guardas relataram situações de abuso por parte dos fiscais e querem imediatamente o fim deste cargo. Eles decidiram que a partir do dia 1º de julho não mais obedeceriam estes profissionais.
Além destes pontos que serão encaminhados para a Prefeitura, a pauta de reivindicações contém outros 10 itens. As reivindicações são: revisão do adicional noturno; banco de horas extras; revisão de intrajornadas; reajuste do PCCR de 2014 e 2015; concurso interno de Inspetor e subinspetor; alteração do RDI; implementação do auxílio fardamento; trabalho em duplas; pagamento de adicional de insalubridade dos locais insalubres; e pagamento dos plantões da saúde conforme Classe e Nível.
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Rillen Rocha disse que espera a categoria ser chamada para negociar esses pontos com o prefeito Francisco José Júnior. Ele não descarta outras paralisações maiores, além de uma possível greve. “Nós estamos abertos ao diálogo. Queremos ter uma conversa com o prefeito para tentarmos chegar a um consenso. Não estão descartadas outras paralisações, como também uma possível greve. Não queremos, mas se não chegarmos a um consenso existe sim essa possibilidade”.