Atrasos no pagamento podem paralisar o Minha Casa, Minha Vida
A crise no programa Minha Casa Minha Vida no Rio Grande do Norte se agrava. Em reunião realizada ontem (23), na superintendência da Caixa, os representantes das empresas contratadas para a execução do MCMV na faixa 1, aquela em que os municípios selecionam os contemplados, discutiram a possibilidade de uma paralisação das obras devido aos constantes atrasos de pagamento, que vêm ocorrendo com frequência desde o mês de novembro de 2014.
Os empresários definiram que caso a situação não seja regularizada em 15 dias todas as obras serão paralisadas. Inclusive, o grupo de construtores notificará a Caixa da decisão. Caso isso ocorra, a crise será não apenas social, mas também econômica, já que representará 4 mil desempregados.
A principal justificativa dos empresários é que os atrasos da Caixa inviabilizam a execução das obras pela incerteza no pagamento dos serviços já contratados e dos futuros.
As 4 mil unidades do Minha Casa Minha Vida que poderão ter as obras paralisadas estão localizadas em Natal, São José de Mipibu e Mossoró.
As construtoras responsáveis pelas obras do programa Minha Casa, Minha Vida no Rio Grande do Norte defiram que paralisarão suas atividades devido ao grande atraso no pagamento feito pelo Governo Federal pode aumentar ainda mais o número de desemprego no setor de construção civil no Estado. A consequência direta da medida é o desemprego de pessoas que atuam direta e indiretamente no setor. A suspensão de todas atividades que pode ser iniciada em 15 dias poderá trazer desemprego para cerca de 4.000 mil pessoas que poderão ser demitidas, sendo cerca de 2.500 empregos diretos e outros 1.500 empregos indiretos, que atuam em empresas terceirizadas, máquinas, equipamentos e até em fornecer refeições para os empregados das obras.