Em visita a Serra do Mel, governador se restringe a falar sobre os problemas da cidade
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Robinson prestigiou aniversário de Crispiniano Neto na Vila Amazonas |
O governador Robinson Faria esteve no município de Serra do Mel neste domingo, para prestigiar o aniversário de Crispiniano Neto, que ocorreu na Vila Amazonas.
O evento foi muito concorrido, contando com um número grande de pessoas, tanto da Serra do Mel quanto de vários municípios vizinhos, dada a influência política e artística que detém o anfitrião da festa e aniversariante, Crispiniano Neto.
A festa demonstrou a liderança política exercida por Crismpim, principalmente junto à cúpula do seu partido no Estado, o PT. Lá estavam, o presidente do partido no Estado, Eraldo Pereira, além da senadora Fátima Bezerra e do deputado estadual, Mineiro, que, juntos, trouxeram também o governador Robinson.
A festa teve início a partir das 5 horas da manhã, quando entrou no ar o programa "A voz da Serra", que completava cem realizações no domingo.
A novidade do dia ficou por conta da presença do governador ao evento, que, ao falar, fez um breve relato sobre os problemas da cidade, dando ênfase para a água, a "estrada da castanha" e a segurança.
Sobre a água
O governador não falou sobre nenhuma ação concreta para a solução do problema; como por exemplo a perfuração ou liberação junto à Petrobras de poços existentes na cidade. Disse apenas que iria ordenar a Caern a fazer um estudo sobre da situação. Na verdade, deu a entender que o gestor sequer sabe que a Caern já é a responsável pelo sistema de abastecimento d'água do município.
Sobre a segurança
Sobre esse tema, o governador falou genericamente. Disse que a segurança no município iria mudar; também não falando sobre nenhuma ação específica.
Sobre a "estrada da castanha"
Estranhamente, o governador falou sobre a estrada, dizendo "Vou lutar por essa obra". E disse que os deputados teriam aprovado recentemente um empréstimo de 850 milhões, etc., e ao invés de dizer se ia ou não fazer a estrada, disse que ia pedir o apoio dos deputados.
Ora, convenhamos; o governador falou como se ele fosse candidato ao governo e não como o governador do Estado. A execução da obra depende do governador. Portanto, deveria ter dito se pode ou não pode fazer. Disse apenas que iria lutar.
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