O Complexo Viário da Abolição ganhou mais duas novas datas para a finalização das duas maiores pendências da obra. Fevereiro é o prazo previsto para a entrega do Viaduto 2 e maio é o mês em que todos os trabalhos relacionados a três dos quatro viadutos sejam concluídos.

As datas foram estipuladas pelo titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura do Rio Grande do Norte (SIN/RN), Jader Torres, em encontro com o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, realizado na manhã de ontem, 28, em Natal.

O secretário garantiu ao chefe do Poder Executivo mossoroense que o viaduto 2será concluído até o final do próximo mês. Os viadutos 1 (Santa Delmira), 3 (Nova Betânia) e 5 (saída para Natal) devem ser concluídos totalmente no quinto mês do ano.

A informação foi publicada no site oficial da Prefeitura de Mossoró ontem à tarde.

A obra começou a ser construída em 2009 e estava prevista para ser concluída em março de 2014, mas diversas paralisações da obra impediram que o prazo fosse cumprido.

Ao longo do trecho de 17 quilômetros de duplicação da BR-304, na zona urbana de Mossoró, há diversos problemas.

Um dos mais graves é viaduto 2 – que fica no cruzamento da rodovia federal com a Avenida Abel Coelho que liga os bairros Abolições 2 e 3. A estrutura ficou próxima de ser concluída, mas a interrupção dos serviços no meio do ano passado acabou interrompendo o andamento. A água da chuva, segundo a SIN, provocou danos no paramento da terra-armada.

Nos últimos meses, a empresa contratada responsável pelas obras, iniciou a retirada de grande parte do aterro que serve de base para o asfalto. A remoção está acontecendo nas duas “rampas” (sentido Mossoró-Tibau e vice-versa) que ligam as pistas ao viaduto. As placas de concreto laterais também foram removidas.

O viaduto 5 foi o primeiro a ficar pronto, mas ainda não foi liberado. O problema constatado é de que a faixa usada para o retorno de quem vem sentido Base da Petrobras-Natal e quer voltar ao centro da cidade pela Avenida Presidente Dutra está muito próxima à descida do viaduto (sentido Alto de São Manoel-Natal) e o cruzamento traria riscos ao trânsito.

A equipe de engenharia da Secretaria de Infraestrutura fez alterações no projeto e sugeriu, inclusive, afastar o retorno para um local mais distante do viaduto. As mudanças foram apresentadas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que ainda está analisando o caso.

Outros problemas são registrados no trecho da duplicação: falta de sinalização horizontal e vertical, buracos e desníveis no asfalto, manilhas fazendo o papel de canteiro embaixo dos viadutos 1 e 3, falta de vegetação na proteção do aterro (viadutos 4 e 5), ausência de iluminação, falta de passarelas para pedestres, entre outros.