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Caos na Saúde marca o ano de 2014 em Mossoró

Atraso no pagamento dos profissionais da anestesiologia, que prestam serviço no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, através do Governo do Estado, também levou à suspensão de cirurgias eletivas na unidade.
Hospital da Mulher enfrentou superlotação devido à paralisação nos atendimentos da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Foto: Ednilto Neves
Hospital da Mulher enfrentou superlotação devido à paralisação nos atendimentos da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Foto: Ednilto Neves
Em Mossoró, o ano foi marcado por paralisações na Educação e na Saúde, setor que enfrentou dificuldades tanto na baixa e média como na alta complexidade.
Na data que estava marcada para o início do ano letivo, os professores da rede estadual de ensino deflagram greve por tempo indeterminado. A paralisação foi iniciada em 28 de janeiro em Natal e no dia 30 em Mossoró. No mês de março, o Governo do Estado cortou parte do salário de alguns grevistas. Os educadores receberam 60%, 70%, 80% a menos da remuneração normal – descontos que equivalem a R$ 1.000,00, R$ 1.200,00 e até R$ 1.600,00. O Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Rio Grande do Norte (SINTE-RN) acionou a Justiça para reverter a situação. O movimento, deflagrado com objetivo de cobrar o cumprimento de pontos acordados durante a paralisação de 2013, teve 51 dias de duração, se estendeu até o dia 21 de março e aulas tiveram início no dia 24 do referido mês.
Em 18 de janeiro anestesiologistas também decidem paralisar os atendimentos eletivos realizados no Hospital Wilson Rosado, na Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) e no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM), pagos através do Município. Categoria reivindicava o pagamento de todos os meses de serviços prestados em atraso e a garantia de que não haverá mais descumprimento da data de pagamento. Impasses se arrastam durante o ano, alternando períodos de atendimento e paralisação. Agora em dezembro completa quatro meses de nova paralisação dos anestesiologistas em relação aos atendimentos eletivos e oncológicos.
Atraso no pagamento dos profissionais da anestesiologia, que prestam serviço no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, através do Governo do Estado, também levou à suspensão de cirurgias eletivas na unidade.
O caos na saúde atinge vários setores. Em 1º de abril, profissionais do Centro de Radioterapia (Hospital da Solidariedade) paralisaram as atividades por 24 horas. Vestidos de preto em sinal de protesto, eles buscaram chamar a atenção da sociedade para as dificuldades enfrentadas, consequentes do atraso no repasse dos recursos, oriundos do Ministério da Saúde e administrados pelo Governo do Estado.
Na obstetrícia, a crise se agrava a partir do dia 5 de agosto, quando o atendimento médico na Casa de Saúde Dix-sept Rosado é paralisado. Salários em atraso e falta de condições adequadas para o trabalho são as razões alegadas pelos médicos para suspensão dos atendimentos. A crise causou revolta e indignação da comunidade. A paralisação das atividades da Dix-sept Rosado levou o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia a enfrentar uma demanda de atendimentos maior do que suportava, causando transtornos e até a morte de bebês. A CSDR enfrentou uma paralisação das atividades de 57 dias. O atendimento médico na unidade foi retomado somente no dia 1º de outubro. A CSDR apresentou dificuldades para honrar com as obrigações trabalhistas dos 305 funcionários. O problema foi alvo de inquéritos civis, Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e ações judiciais cobrando os direitos dos trabalhadores, condições de trabalho e melhoria da estrutura. No dia 9 de setembro a CSDR sofreu uma intervenção judicial e com a decisão, a Associação de Assistência e Proteção à Maternidade (APAMIM) retirou toda a sua diretoria e a Prefeitura obteve o prazo de três meses para fazer o diagnóstico de viabilidade econômica e construir um plano de trabalho que permita a transformação da CSDR em um hospital municipal.
A Casa de Saúde também passou por uma ação cautelar de busca e apreensão realizada pelo Ministério Público que resultou em 12 malotes contendo documentos e vários computadores apreendidos e levados após varredura. O hospital ainda está sob intervenção judicial e oferecendo o atendimento de baixa e média complexidade às pacientes gestantes de Mossoró e região.
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, entre outros profissionais de Saúde, deflagraram greve por tempo indeterminado. A paralisação teve início no dia 15 de setembro e se estendeu por 38 dias.
Ainda com relação à Saúde, mais um ano termina sem que a obra de reforma e ampliação do Hospital Regional Tarcísio Maia, iniciada em 2012 e prevista para terminar em 2013 seja concluída. Com estrutura defasada, unidade que atende inúmeros municípios do Oeste do Rio Grande do Norte enfrenta problemas repetitivos que penalizam a população. Superlotação, apagões e falta de medicamentos foram notícia.
Uma boa notícia para o setor da Saúde está relacionada ao programa Mais Médicos. Mossoró recebeu, no dia 22 de abril, 14 médicos cubanos que vieram participar do programa ‘Mais Médicos’, do Governo Federal. Os estrangeiros – sete homens e sete mulheres – foram distribuídos nas várias Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município para atender os pacientes dentro do Programa Saúde da Família (PSF). A recepção calorosa da população facilitou a adaptação dos profissionais da saúde na cidade.

SANTA JÚLIA
O Residencial Santa Júlia, empreendimento destinado ao programa ‘Minha Casa Minha Vida’, do Governo Federal, foi invadido por dois meses por várias famílias que alegavam não ter onde morar. Após ordem judicial, as 376 casas foram desocupadas, de forma pacífica, em uma operação que mobilizou policiais federais e militares. Parte das famílias, sem ter para onde ir, ocuparam a Escola Municipal Professora Margarida Maria de Sousa, no Abolição 3, que já estava fechada, sem aulas, há quase dois anos.

SECA
Agricultores de Mossoró vivem mais um ano de seca. Em janeiro, os trabalhadores se animaram com as primeiras chuvas, que não duraram muito. Na comunidade de Picada I, até mesmo o rio secou em algumas partes e agricultores tiveram que paralisar as atividades na lavoura. Em algumas comunidades rurais, a Defesa Civil e o Exército ajudam com a disponibilização de carros-pipas. Outras ainda possuem os poços para sustentar o consumo da casa, animais e plantação.
Quem teve sorte, conseguiu plantar e colher, mas muito pouco. O período chuvoso terminou em meados de maio e julho, deixando os agricultores esperançosos para que o próximo ano seja melhor.

COPA
No ano de Copa, os mossoroenses entraram no clima do Mundial, torceram, colecionaram figurinhas e, como o restante dos brasileiros, sofreram com o resultado do mundial. Entre os meses de junho e julho, as bancas de revistas e jornaleiros da cidade lucraram bastante com a venda de figurinhas do Álbum Oficial da Copa do Mundo. Dezenas de adultos voltaram a ser crianças e correram atrás das figuras, fazendo grupos de trocas dos itens repetidos e aumentando o movimento nas bancas, inclusive aos domingos. “Tem advogado, bancário, aposentado, mulher, criança e tem também aqueles que compram dizendo ser para os filhos, mas é para eles mesmos”, revelou o jornaleiro Antônio Ademar de Freitas, que trabalha no ramo há 30 anos.
Famílias ocupam mais de 350 casas do Residencial Santa Júlia. Foto: Ednilto Neves
Famílias ocupam mais de 350 casas do Residencial Santa Júlia. Foto: Ednilto Neves
Mossoroenses reforçam a torcida pela Seleção na Copa e até colecionam figurinhas. Foto: Wilson Moreno
Mossoroenses reforçam a torcida pela Seleção na Copa e até colecionam figurinhas. Foto: Wilson Moreno
Casa de Saúde Dix-sept Rosado é alvo de intervenção judicial. Foto: Wilson Moreno
Casa de Saúde Dix-sept Rosado é alvo de intervenção judicial. Foto: Wilson Moreno
Professores da rede estadual de ensino realizam greve por 51 dias. Foto: Alcivan Costa
Professores da rede estadual de ensino realizam greve por 51 dias. Foto: Alcivan Costa
Hospital da Mulher enfrenta superlotação devido à paralisação nos atendimentos da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Foto: Ednilto Neves
Hospital da Mulher enfrenta superlotação devido à paralisação nos atendimentos da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Foto: Ednilto Neves
Mossoró é contemplada com programa Mais Médicos. Foto: Alcivan Costa
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