Juiz aceita denúncia contra mais 11 acusados na Lava Jato
Ao todo, 39 investigados foram denunciados; 30 já são réus na Justiça.
Entre os investigados, estão executivos da Mendes Júnior e da UTC.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou nesta terça (16) denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 11 pessoas por suspeita de participação em crimes como corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Outras cinco pessoas, que já viraram réus em outras ações, também tiveram esta denúncia aceita.
Moro aceitou denúncias contra os seguintes suspeitos:
Alberto Youssef, suspeito de chefiar o esquema de corrupção e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Waldomiro de Oliveira, dono da empresa MO Consultoria e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
João Procópio Junqueira de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior;
Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior;
Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior;
Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior;
Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior;
José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior;
Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef;
Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef;
Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC, suposto chefe do "clube" de empreiteiras que atuava na Petrobras;
João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC;
Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Waldomiro de Oliveira, dono da empresa MO Consultoria e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
João Procópio Junqueira de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior;
Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior;
Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior;
Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior;
Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior;
José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior;
Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef;
Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef;
Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC, suposto chefe do "clube" de empreiteiras que atuava na Petrobras;
João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC;
Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC.
Os investigados passam agora à condição de réus no processo. Nesta segunda (15), Moro já havia aceitado outras duas denúncias contra dez pessoas investigadas no processo. Entre eles estavam executivos da Galvão Engenharia e da OAS. Na sexta (12), Moro aceitou a primeira denúncia, contra nove pessoas, dentre elas, quatro executivos da construtora Engevix.
Com a decisão do magistrado, dos 39 investigados no processo e que foram denunciados pelo Ministério Público, apenas nove não se tornaram réus no processo. São eles:
Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), apontado como emissário de Youssef;
Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa;
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa;
Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa;
Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal;
Mário Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider;
Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras;
Jayme Alves de Oliveira Filho, suspeito de envolvimento com Youssef na prática de lavagem de dinheiro.
Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa;
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa;
Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa;
Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal;
Mário Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider;
Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras;
Jayme Alves de Oliveira Filho, suspeito de envolvimento com Youssef na prática de lavagem de dinheiro.