Datafolha para presidente por renda, idade, região, escolaridade e porte do município
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) mostra Dilma Rousseff (PT), com 52% das intenções de votos válidos, e Aécio Neves (PSDB), com 48%, empatados tecnicamente no segundo turno da corrida eleitoral para a Presidência da República.Segundo a pesquisa, Dilma avançou entre eleitores de todas as faixas com renda familiar de até dez salários, enquanto Aécio oscilou negativamente entre aqueles com renda entre cinco e dez salários, e ganhou um ponto na faixa de mais de dez salários.Dilma avançou entre os eleitores de todas as faixas etárias, enquanto Aécio recuou.A vantagem de Aécio para Dilma na região Sudeste caiu, se manteve no Sul e também caiu no Centro-Oeste. Dilma avançou ainda mais no Nordeste e no Norte.Dilma avançou entre eleitores com ensino médio e superior. Aécio recuou nessas faixas.A maior diferença ocorreu em cidades do interior, onde Dilma ultrapassou Aécio.A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014.por Rosanne D'Agostino Candidatos à espera de recurso somam 2,85 mi de votos zerados no 1º turno
Candidatos que concorreram com o registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas que ainda aguardam recurso, conseguiram 2.856.913 votos no primeiro turno, de acordo com informações do tribunal. Os "sub judice" (pendentes) puderam concorrer por sua conta e risco enquanto aguardam a análise de seus recursos, mas, enquanto o TSE não julga os pedidos, eles aparecem com zero voto na apuração final.Caso consigam reverter o indeferimento, situação de 680 candidatos em todo o país, os votos passam a contar não só para o postulante, mas para toda a eleição, podendo influenciar a composição das assembleias e do Congresso --candidatos eleitos podem perder suas cadeiras. Ao todo, 404 disputaram uma vaga para deputado estadual, 253 para deputado federal, 15 para deputado distrital, cinco para senador e três para governador. Apenas o Tocantins não tem candidatos "sub judice".Segundo o TSE, entre as causas para o indeferimento estão a Lei da Ficha Limpa, falta de quitação eleitoral, entre outros. A Corte informou que deve analisar os recursos até o final de outubro. Um dos casos é o dePaulo Maluf (PP-SP). Oitavo mais votado para deputado federal em São Paulo, seus 250.296 votos aparecem zerados enquanto seu recurso aguarda julgamento. Se concedido, ele será reeleito.
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