Cientista político analisa início das movimentações referentes à campanha eleitoral deste ano
- Publicado em 13 de Julho de 2014
- : por Redação

"Esse primeiro momento o Brasil ainda está vivendo toda a repercussão da Copa do Mundo. A campanha começa efetivamente depois da Copa, quando os candidatos vão se mostrar de uma maneira oficial à população, que vai entrando pouco a pouco no processo. Lembrando que entre a finalização da Copa e o momento em que a sociedade vai começar a assimilar o processo, leva algum tempo, não é automático", diz o especialista.
De acordo com Vanderlei de Lima, grande parte da população só assimilará que a campanha começou após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, em 19 de agosto. "À medida que vai se aproximando o dia da eleição a campanha entra em ebulição, parte da sociedade que estava apática de alguma maneira observa o cenário, porém há um número maior de pessoas que têm visto a política como um cenário onde está presente a sujeira, desonestidade, falta de compromisso, aí os votos de protesto se repetem, mas é preciso lembrar que todos nós somos políticos, então o meu silêncio é uma decisão política", afirma.
Para o cientista política, os debates dos candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte no pleito eleitoral deste ano deverão ser pautados por questões como segurança, seca, funcionalismo público, entre outros... "Nós temos um estado pouco industrializado, cuja dinâmica econômica é lenta, essa é uma questão que deverá ser discutida. A demanda da segurança também terá uma ampla repercussão, o que vejo é que há uma grande confusão em relação ao modo como as pessoas percebem a competência da segurança, de quem é a responsabilidade?", relata.
De acordo com Vanderlei de Lima, grande parte da população só assimilará que a campanha começou após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, em 19 de agosto. "À medida que vai se aproximando o dia da eleição a campanha entra em ebulição, parte da sociedade que estava apática de alguma maneira observa o cenário, porém há um número maior de pessoas que têm visto a política como um cenário onde está presente a sujeira, desonestidade, falta de compromisso, aí os votos de protesto se repetem, mas é preciso lembrar que todos nós somos políticos, então o meu silêncio é uma decisão política", afirma.
Para o cientista política, os debates dos candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte no pleito eleitoral deste ano deverão ser pautados por questões como segurança, seca, funcionalismo público, entre outros... "Nós temos um estado pouco industrializado, cuja dinâmica econômica é lenta, essa é uma questão que deverá ser discutida. A demanda da segurança também terá uma ampla repercussão, o que vejo é que há uma grande confusão em relação ao modo como as pessoas percebem a competência da segurança, de quem é a responsabilidade?", relata.
Cientista acredita que campanha ao Governo do Estado não será acirrada
Questionado sobre como avalia os nomes que disputam o cargo de chefe do Poder Executivo do RN, Vanderlei de Lima afirma que a corrida pelo poder não deverá ser acirrada, uma vez que o candidato Henrique Eduardo Alves desponta como favorito na preferência do eleitor e conseguiu formar um forte arco de alianças. "O que chama atenção é o modo como Henrique Alves costurou suas alianças, e também ter assumido um dos cargos mais importantes para um político brasileiro, que é o de presidente da Câmara Federal, certamente isso o fortalece nessa campanha. Outra coisa que o fortaleceu é a dificuldade apresentada, tanto do ponto de vista de gestão, quanto política, por parte do atual governo, que gerou muita impopularidade à administração de Rosalba", analisa.
Por outro lado, na disputa pelo Senado Federal o quadro é incerto, segundo o cientista político ouvido pelo jornal O Mossoroense. Na visão de Vanderlei de Lima, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) tem uma ampla aceitação do eleitor, assim como a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). "A deputada Fátima tem um eleitor fiel, e ela pode ampliar isso na classe média. É possível que o nome dela possa crescer. É muito cedo para apontar favoritismo nesse cenário", comenta.
Sobre Robinson Faria, principal adversário de Henrique ao Governo, o cientista político acredita que será difícil desassociar o nome do atual vice-governador ao de Rosalba Ciarlini, mesmo Robinson tendo rompido com a mandatária no início de sua gestão. "Robinson deve usar como estratégia de campanha o discurso 'eu não participei de um governo que tem um alto índice de impopularidade'. Agora a questão é como não associar o nome de Robinson a um governo que é impopular. Tudo depende de como vai ser construída essa possível aliança com Rosalba", frisa.
Para finalizar, Vanderlei de Lima orienta os eleitores a valorizarem também o voto aos candidatos que disputam cargos ao Poder Legislativo. "É preciso entender que o Legislativo é tão importante quanto o Executivo. Então não se deve minimizar o voto, tornar o voto para deputado e senador menos importante do que para governador", conclui.
Por outro lado, na disputa pelo Senado Federal o quadro é incerto, segundo o cientista político ouvido pelo jornal O Mossoroense. Na visão de Vanderlei de Lima, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) tem uma ampla aceitação do eleitor, assim como a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). "A deputada Fátima tem um eleitor fiel, e ela pode ampliar isso na classe média. É possível que o nome dela possa crescer. É muito cedo para apontar favoritismo nesse cenário", comenta.
Sobre Robinson Faria, principal adversário de Henrique ao Governo, o cientista político acredita que será difícil desassociar o nome do atual vice-governador ao de Rosalba Ciarlini, mesmo Robinson tendo rompido com a mandatária no início de sua gestão. "Robinson deve usar como estratégia de campanha o discurso 'eu não participei de um governo que tem um alto índice de impopularidade'. Agora a questão é como não associar o nome de Robinson a um governo que é impopular. Tudo depende de como vai ser construída essa possível aliança com Rosalba", frisa.
Para finalizar, Vanderlei de Lima orienta os eleitores a valorizarem também o voto aos candidatos que disputam cargos ao Poder Legislativo. "É preciso entender que o Legislativo é tão importante quanto o Executivo. Então não se deve minimizar o voto, tornar o voto para deputado e senador menos importante do que para governador", conclui.
Maricelio Almeida
Editor interino de Política
Editor interino de Política