SAÚDE...
Abatedouro municipal de Areia Branca é interditado
A inspeção do Idema ocorreu após uma denúncia de que o abatedouro estava despejando dejetos como sangue dos animais abatidos no rio Ivipanim, que passa ao lado da unidade.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA) interditou parcialmente na tarde da quarta-feira, 28, o Abatedouro Municipal de Areia Branca. A inspeção do órgão ocorreu após uma denúncia de que o abatedouro estava despejando dejetos como sangue dos animais abatidos no rio Ivipanim, que passa ao lado da unidade.
A informação ao Idema partiu de uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que havia recebido uma denúncia da população de que uma grande mancha de sangue era observada na parte do Rio que corre próximo ao abatedouro. “Quando recebemos a informação enviamos uma equipe de fiscalização no dia seguinte e pudemos comprovar a veracidade da denúncia. A equipe comprovou que o abatedouro não tem um local apropriado para o lançamento desses dejetos como o sangue e que estava sendo feito no rio. Devido a isso nós interditamos o lançamento desses dejetos”, ressalta a coordenadora de inspeção do Idema, Graça Azevedo.
Ela faz questão de ressaltar que não interditou o abatedouro por completo, tendo em vista a preocupação de onde esse abate passaria a ocorrer. “A questão da interdição de abatedouros é muito complicada, visto que quando fechamos o estabelecimento corremos o risco de que esses animais passem a ser abatidos em locais ainda mais inapropriados, pois sabemos que apesar da precariedade os abatedouros ainda possuem alguns serviços íntegros, como a disponibilidade de um veterinário, por exemplo. Antes de fecharmos uma unidade é preciso pensar na saúde humana, que está acima da ambiental. Demos um prazo para que o município resolva a situação do lançamento deste sangue, mas o abate pode continuar no local, desde que o sangue seja lançado em outro local apropriado e não no rio”, frisa.
A divulgação de uma foto do rio com a mancha vermelha de sangue vem ocorrendo nas redes sociais, o que preocupa também a Prefeitura. De acordo com o gerente de Abastecimento no Município, Luiz Rolim, hoje uma equipe da prefeitura estará em Natal onde apresentarão à equipe de inspeção do Idema o projeto da obra para destino correto do sangue. “Já temos o projeto em mãos e apresentaremos dentro do prazo estipulado pelo Instituto. Sabemos que para essa obra necessitaremos de pelo menos 15 dias para estarmos prontos para voltar a abater os animais no local. Por enquanto, já estamos entrando em contato com a Prefeitura de Mossoró para que os animais daqui sejam abatidos lá, dessa forma os comerciantes nem a população não ficarão prejudicados, afirmou o gerente de Abastecimento.
O projeto que Luiz Rolim se refere conta com a construção de caixas de Decantação, Filtros e uma esterqueira, cujo esterco produzido será utilizado nas plantas e gramas das praças e prédios públicos de Areia Branca.
SITUAÇÃO
A falta de estrutura do abatedouro atual não se resume apenas ao lançamento irregular de sangue no rio Ivipanim. A reportagem da GAZETA DO OESTE esteve no local e pode comprovar a existência de muitas carcaças de animais jogadas na parte externa do abatedouro, alem de vegetação ao redor da estrutura. Segundo Luiz Rolim, a Prefeitura de Areia Branca já iniciou o processo para compra de terreno para construção de um novo abatedouro. Conforme informações do gerente, o terreno que o município pretende adquirir já passou por vistoria do Instituto de Defesa de Inspeção Agropecuária (IDIARN) e foi aprovado. “Estamos agora resolvendo pendências burocráticas para concretizar a compra do terreno. Vamos construir um novo abatedouro conforme todas as especificações dos órgãos de defesas ambientais”, destacou.
Atualmente cerca de 12 funcionários trabalham no local, além de disponibilizar um médico veterinário para que toda a carne só saia do local após ser vistoriada. Diariamente uma média de quatro animais são abatidos, o que garante o abastecimento de toda a cidade e comunidades vizinhas.
Mesmo com a suspensão do abate no local, a comunidade não corre o risco de ficar desabastecidas, visto que a cidade conta com vários supermercados que já dispõem de carnes levadas de outros municípios.
http://gazetadooeste.com.br
A informação ao Idema partiu de uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que havia recebido uma denúncia da população de que uma grande mancha de sangue era observada na parte do Rio que corre próximo ao abatedouro. “Quando recebemos a informação enviamos uma equipe de fiscalização no dia seguinte e pudemos comprovar a veracidade da denúncia. A equipe comprovou que o abatedouro não tem um local apropriado para o lançamento desses dejetos como o sangue e que estava sendo feito no rio. Devido a isso nós interditamos o lançamento desses dejetos”, ressalta a coordenadora de inspeção do Idema, Graça Azevedo.
Ela faz questão de ressaltar que não interditou o abatedouro por completo, tendo em vista a preocupação de onde esse abate passaria a ocorrer. “A questão da interdição de abatedouros é muito complicada, visto que quando fechamos o estabelecimento corremos o risco de que esses animais passem a ser abatidos em locais ainda mais inapropriados, pois sabemos que apesar da precariedade os abatedouros ainda possuem alguns serviços íntegros, como a disponibilidade de um veterinário, por exemplo. Antes de fecharmos uma unidade é preciso pensar na saúde humana, que está acima da ambiental. Demos um prazo para que o município resolva a situação do lançamento deste sangue, mas o abate pode continuar no local, desde que o sangue seja lançado em outro local apropriado e não no rio”, frisa.
A divulgação de uma foto do rio com a mancha vermelha de sangue vem ocorrendo nas redes sociais, o que preocupa também a Prefeitura. De acordo com o gerente de Abastecimento no Município, Luiz Rolim, hoje uma equipe da prefeitura estará em Natal onde apresentarão à equipe de inspeção do Idema o projeto da obra para destino correto do sangue. “Já temos o projeto em mãos e apresentaremos dentro do prazo estipulado pelo Instituto. Sabemos que para essa obra necessitaremos de pelo menos 15 dias para estarmos prontos para voltar a abater os animais no local. Por enquanto, já estamos entrando em contato com a Prefeitura de Mossoró para que os animais daqui sejam abatidos lá, dessa forma os comerciantes nem a população não ficarão prejudicados, afirmou o gerente de Abastecimento.
O projeto que Luiz Rolim se refere conta com a construção de caixas de Decantação, Filtros e uma esterqueira, cujo esterco produzido será utilizado nas plantas e gramas das praças e prédios públicos de Areia Branca.
SITUAÇÃO
A falta de estrutura do abatedouro atual não se resume apenas ao lançamento irregular de sangue no rio Ivipanim. A reportagem da GAZETA DO OESTE esteve no local e pode comprovar a existência de muitas carcaças de animais jogadas na parte externa do abatedouro, alem de vegetação ao redor da estrutura. Segundo Luiz Rolim, a Prefeitura de Areia Branca já iniciou o processo para compra de terreno para construção de um novo abatedouro. Conforme informações do gerente, o terreno que o município pretende adquirir já passou por vistoria do Instituto de Defesa de Inspeção Agropecuária (IDIARN) e foi aprovado. “Estamos agora resolvendo pendências burocráticas para concretizar a compra do terreno. Vamos construir um novo abatedouro conforme todas as especificações dos órgãos de defesas ambientais”, destacou.
Atualmente cerca de 12 funcionários trabalham no local, além de disponibilizar um médico veterinário para que toda a carne só saia do local após ser vistoriada. Diariamente uma média de quatro animais são abatidos, o que garante o abastecimento de toda a cidade e comunidades vizinhas.
Mesmo com a suspensão do abate no local, a comunidade não corre o risco de ficar desabastecidas, visto que a cidade conta com vários supermercados que já dispõem de carnes levadas de outros municípios.
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