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AREIA BRANCA

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SERVIDORES EM GREVE...
Técnicos municipais paralisam atividades em Areia Branca
Carlos Júnior
Técnicos em diversas áreas estão paralisados em Areia Branca
A greve dos servidores técnicos municipais de Areia Branca completa hoje seis dias e a situação se agrava ainda mais devido à falta de diálogo entre o município e a categoria, representada no movimento pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Areia Branca e Grossos.
Os técnicos reivindicam reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Segundo o Sindicato, o salário já está há bastante tempo defasado e que a Prefeitura de Areia Branca não oferece reajuste salarial à categoria há quase dez anos.
A greve abrange profissionais de áreas diversas como técnicos em Enfermagem, em Contabilidade, em Raio-X, em Edificações, em Teleprocessamento, em Controle Ambiental, entre outras categorias de nível técnico que paralisados reduz a prestação de uma série de serviços públicos à população.
De acordo com o presidente do Sindicato, Pedro Neto, na saúde, 40% do quadro de técnicos em enfermagem continuam trabalhando e o Hospital Regional Sara Kubitschek funciona atendendo ao público, mesmo com o quadro de servidores reduzido.
Faixas e cartazes informando à sociedade sobre o movimento paredista foram afixadas em vários pontos da cidade e os grevistas estão se reunindo todas as manhãs na praça da Conceição, em frente ao Palacete Coronel Fausto, sede do Poder Executivo municipal.
O presidente do Sindicato relatou ainda que a situação vem preocupando a categoria já que os grevistas alertaram que os técnicos que trabalham com o processamento de dados da folha de pagamento estão de braços cruzados, o que pode comprometer o pagamento do funcionalismo público no final deste mês.
A estimativa é de que 90% dos técnicos do município aderiram à greve e estão engajados na luta. “Estamos unidos não só por reajuste salarial, mas principalmente por condições de trabalho. É inadmissível que se falte material num hospital onde os profissionais trabalham em condições precárias. Como vamos oferecer um atendimento digno se faltam medicamentos, por exemplo?”, indaga.
Pedro Neto relata ainda que a insegurança no Hospital Sara Kubitschek tem preocupado os servidores, que já solicitaram, sem êxito, um reforço no serviço de segurança. “Semana passada um homem armado entrou no hospital e ameaçou todo mundo. Como vamos trabalhar dessa forma? Assustados e com medo de acontecer uma tragédia a qualquer momento”, complementa.
O Sindicato vem tentando negociar com a administração municipal desde o mês de junho do ano passado, mas não obteve sucesso e por isso decidiu iniciar a paralisação até que o município atenda as reivindicações da categoria. “O Sindicato está à disposição do município. Queremos resolver essa situação o mais rápido possível. Sabemos que a população é prejudicada, mas se não houver essa pressão infelizmente não conseguiremos ser atendidos”, afirma o sindicalista.

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