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MOSSORÓ

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RESIDENCIAL SANTA JÚLIA...

Operação policial garante reintegração de posse do residencial Santa Júlia

Polícia militar e federal participaram da operaçãoPolícia militar e federal participaram da operaçãoApós dois meses, chegou ao fim ontem, 31, o movimento de ocupação do residencial Santa Júlia. A reintegração de posse das 376 casas do conjunto habitacional foi iniciada às 5h, através de uma ação conjunta entre as polícias Federal e Militar, com apoio do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os detalhes da operação foram apresentados à imprensa durante coletiva realizada na sede do II Batalhão de Polícia Militar (BPM).
De acordo com o comandante do II BPM, tenente-coronel Alvibá Gomes, o cumprimento do mandado de reintegração de posse, expedido pela Justiça Federal, ocorreu de forma pacífica. "A operação, planejada com antecedência, foi exitosa, a partir de um trabalho em conjunto. Os resultados foram positivos. Estávamos preparados para enfrentar eventuais transtornos, mas não ocorreram maiores problemas", relatou.
Participaram da ação cerca de 70 policiais militares e 15 policiais federais, que chegando ao residencial, cercaram todo o perímetro do conjunto, evitando que novas pessoas entrassem no Santa Júlia e garantindo a retirada dos que ainda estavam nos imóveis. "Menos de 10 casas estavam ocupadas. Os invasores tiveram tempo para deixar o local e se anteciparam", frisou Alvibá Gomes.
Representando a Polícia Federal na operação, Rubens França, chefe da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, revelou durante a coletiva que a PF investigará as ocorrências relacionadas à depredação de alguns imóveis. "A maior parte da casas está conservada, mas vamos investigar as ocorrências. Todo processo de reintegração foi concluído pouco antes das 10h. Não houve confronto, prejuízos maiores", disse o delegado.
Ainda na coletiva, foi revelado que a Caixa Econômica Federal contratou uma empresa de segurança privada para impedir novas invasões. Um grupo formado por cerca de 20 homens fará a segurança no local. Também foi assegurado que a PM dará prosseguimento às rondas no conjunto, porém de forma menos frequente.
Com o processo de reintegração concluído, o Santa Júlia volta a ser de responsabilidade da Caixa, que pode pedir na Justiça um interdito proibitório, ação que prevê penalidades para quem ocupar novamente o conjunto. "Se a Caixa entrar na Justiça e obter essa ordem, quem tomar posse do local pode ser preso pelo crime de desobediência", explicou o delegado Rubens França.
Famílias aguardam reunião com o prefeito e se alojam em conselhos comunitários
Parte das famílias que deixaram o residencial Santa Júlia está alojada em conselhos comunitários de bairros próximos ao conjunto. A informação foi confirmada por Júnior Fernandes, um dos representantes do movimento de ocupação iniciado em 1º de fevereiro.
"Estamos nos instalado em conselhos comunitários aqui do Redenção, Santa Delmira, em toda essa região. Nosso próximo passo é novamente tentar uma conversa com o prefeito, que pode acontecer em breve", destacou Júnior Fernandes.
No último encontro que tiveram na gerência da Caixa, os representantes foram orientados a procurar a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) e oficializarem sua inscrição no programa Minha Casa, Minha Vida, garantindo assim a participação em futuros sorteios de imóveis construídos pelo Governo Federal na cidade.

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