MAIS UMA PROMESSA...
O investimento dos dois aeroportos chega a R$ 218,2 milhões. De acordo com a assessoria de Henrique Alves, a localização dos dois aeroportos já foi discutida pelo secretário de Aeroportos com a secretária de Infraestrutura do Governo do Estado, Kátia Pinto.
No caso de Mossoró, a situação é mais complicada. É que o atual aeroporto, Dix-sept Rosado, há tantas irregularidades que seria rebaixado e o comprimento da pista de 2.000 metros sofreria uma redução de 560 metros. São 71 obstáculos constatados pelo Comando Aéreo Regional (COMAER). O aeroporto, além de não ter instrumentos, não oferece condições de ampliação. Esta semana deverá sair o relatório técnico sobre o novo aeroporto de Mossoró. A cidade que possui cerca de 266 mil habitantes terá demanda potencial de 139 mil passageiros até 2025.
Para o início da construção de um aeroporto, é necessário que a cidade receba a visita dos técnicos da Agência Nacional de Aviação (ANAC) para avaliar o terreno em que o aeroporto será construído. Não foi o que aconteceu, ainda. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Galttierri Tavares, os técnicos da Anac ainda não visitaram Mossoró para averiguar as futuras instalações do novo aeroporto. De acordo com o secretário, dois terrenos estão prontos para ser apresentados aos técnicos: um na região do Jucuri, na BR-405, saída para Apodi, e outro nas proximidades da BR-304, saída para Fortaleza. Ele ressalta que a Anac ainda não fez contato com a Prefeitura Municipal de Mossoró e que não há previsão para a vinda dos técnicos a segunda maior cidade do Estado. "Eles [os técnicos] ficaram de vir há 15 dias, mas não vieram", frisa.
O secretário afirma que fará contato com a Anac o mais breve possível para ressaltar a importância da vinda dos técnicos e tentar agendá-la. "Sou otimista quanto a isso. Acho que o mais difícil nós já conseguimos, que é a garantia do envio da verba. Agora, vamos entrar em contato com a Anac e saber se há previsão para a vinda dos técnicos", diz, acrescentando que, devido a outras prioridades, como a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, o contato ainda não foi feito. "Não houve nenhuma comunicação oficial da parte da Anac", diz.
No cronograma de construção dos dois aeroportos consta que, entre abril e junho deste ano, serão feitas as prospecções para a definição dos novos locais. Os estudos técnicos definitivos serão apresentados em agosto e outubro. Em dezembro, sai a preliminar e as licitações, dependendo das desapropriações e licenciamento ambiental, serão realizadas entre janeiro e abril de 2015.
As obras fazem parte do programa de Aviação Regional no Rio Grande do Norte, que beneficiará 64 cidades no Nordeste, com investimento previsto em R$ 2,1 bilhões. De acordo com a assessoria de imprensa de Henrique Alves, com base na projeção da demanda para cada aeroporto, já concluída, foi contratado o consórcio Progen-Planway para desenvolver até março deste ano os projetos de viabilidade técnica, estudo preliminar, anteprojeto, ensaios e sondagens. Outro consórcio está fazendo o levantamento topográfico. A consultoria para o licenciamento ambiental está em fase de contratação, segundo o secretário de aeroportos.
Agora vai?
A promessa de visita dos técnicos da Anac a Mossoró já foi feita diversas vezes. Todas descumpridas. A última aconteceu no dia 4 de dezembro do ano passado quando a assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró divulgava que a construção de um novo aeroporto em Mossoró estava garantida pelo ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, em reunião com a então prefeita, hoje afastada e cassada, Cláudia Regina.
De acordo com as informações repassadas à imprensa, os técnicos estariam em Mossoró no dia 10 de dezembro, evento que não aconteceu. Na época, a reportagem da GAZETA DO OESTE tentou entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e com a Secretaria de Comunicação Social do município para saber das razões, mas não obteve êxito.
Governo Federal anuncia novo aeroporto
Ednilto Neves
Mossoró e Caicó foram beneficiadas com um programa do Governo Federal que visa construir 64 aeroportos regionais no Nordeste. Segundo a assessoria do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, a notícia foi dada pelo secretário nacional de Aeroportos, Nelson Negreiros, ao parlamentar, ontem, 11.O investimento dos dois aeroportos chega a R$ 218,2 milhões. De acordo com a assessoria de Henrique Alves, a localização dos dois aeroportos já foi discutida pelo secretário de Aeroportos com a secretária de Infraestrutura do Governo do Estado, Kátia Pinto.
No caso de Mossoró, a situação é mais complicada. É que o atual aeroporto, Dix-sept Rosado, há tantas irregularidades que seria rebaixado e o comprimento da pista de 2.000 metros sofreria uma redução de 560 metros. São 71 obstáculos constatados pelo Comando Aéreo Regional (COMAER). O aeroporto, além de não ter instrumentos, não oferece condições de ampliação. Esta semana deverá sair o relatório técnico sobre o novo aeroporto de Mossoró. A cidade que possui cerca de 266 mil habitantes terá demanda potencial de 139 mil passageiros até 2025.
Para o início da construção de um aeroporto, é necessário que a cidade receba a visita dos técnicos da Agência Nacional de Aviação (ANAC) para avaliar o terreno em que o aeroporto será construído. Não foi o que aconteceu, ainda. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Galttierri Tavares, os técnicos da Anac ainda não visitaram Mossoró para averiguar as futuras instalações do novo aeroporto. De acordo com o secretário, dois terrenos estão prontos para ser apresentados aos técnicos: um na região do Jucuri, na BR-405, saída para Apodi, e outro nas proximidades da BR-304, saída para Fortaleza. Ele ressalta que a Anac ainda não fez contato com a Prefeitura Municipal de Mossoró e que não há previsão para a vinda dos técnicos a segunda maior cidade do Estado. "Eles [os técnicos] ficaram de vir há 15 dias, mas não vieram", frisa.
O secretário afirma que fará contato com a Anac o mais breve possível para ressaltar a importância da vinda dos técnicos e tentar agendá-la. "Sou otimista quanto a isso. Acho que o mais difícil nós já conseguimos, que é a garantia do envio da verba. Agora, vamos entrar em contato com a Anac e saber se há previsão para a vinda dos técnicos", diz, acrescentando que, devido a outras prioridades, como a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, o contato ainda não foi feito. "Não houve nenhuma comunicação oficial da parte da Anac", diz.
No cronograma de construção dos dois aeroportos consta que, entre abril e junho deste ano, serão feitas as prospecções para a definição dos novos locais. Os estudos técnicos definitivos serão apresentados em agosto e outubro. Em dezembro, sai a preliminar e as licitações, dependendo das desapropriações e licenciamento ambiental, serão realizadas entre janeiro e abril de 2015.
As obras fazem parte do programa de Aviação Regional no Rio Grande do Norte, que beneficiará 64 cidades no Nordeste, com investimento previsto em R$ 2,1 bilhões. De acordo com a assessoria de imprensa de Henrique Alves, com base na projeção da demanda para cada aeroporto, já concluída, foi contratado o consórcio Progen-Planway para desenvolver até março deste ano os projetos de viabilidade técnica, estudo preliminar, anteprojeto, ensaios e sondagens. Outro consórcio está fazendo o levantamento topográfico. A consultoria para o licenciamento ambiental está em fase de contratação, segundo o secretário de aeroportos.
Agora vai?
A promessa de visita dos técnicos da Anac a Mossoró já foi feita diversas vezes. Todas descumpridas. A última aconteceu no dia 4 de dezembro do ano passado quando a assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró divulgava que a construção de um novo aeroporto em Mossoró estava garantida pelo ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, em reunião com a então prefeita, hoje afastada e cassada, Cláudia Regina.
De acordo com as informações repassadas à imprensa, os técnicos estariam em Mossoró no dia 10 de dezembro, evento que não aconteceu. Na época, a reportagem da GAZETA DO OESTE tentou entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e com a Secretaria de Comunicação Social do município para saber das razões, mas não obteve êxito.